quarta-feira, 16 de dezembro de 2020

HISTÓRIA

ATIVIDADES DA SEMANA DE 14/12 ATÉ 18/12

ESTA SEMAMA SERÁ DESTINADA PARA FAZER A RECUPERAÇÃO OU AS ATIVIDADES ATRASADAS (DO BLOG DA ESCOLA OU DO CLASSROOM).

 

Observação importante: As atividades devem ser feitas no caderno e enviadas por fotos. A entrega deve ser feita através do WhatsApp no particular (professora Erika) e também podem me entregar pelo e-mail (erikacastelani@hotmail.com).

Não esqueça de se identificar com nome e serie!

Entrega: até 17/12

 

Alunos que precisam fazer a recuperação:

 

9°A:

Números: 3; 4; 7; 10; 11; 13; 17; 18; 20; 21; 29; 30; 35; 36

9°B:

Números: 3; 4; 12; 13; 16; 25; 26; 27; 29; 30; 31; 32; 33; 35; 36;

 

RECUPERAÇÃO

 

Objetivo: Essa recuperação permite que você entre em contato com os temas mais importantes trabalhados no segundo e terceiro bimestres: as guerras mundiais. Assim, para a emergência de uma guerra, a propaganda é um método muito eficiente de convencimento e está muito presente no contexto histórico do século XX.

      Leia com atenção o texto abaixo e responda as questões no caderno:

A propaganda e a opinião pública

“A primeira metade do século XX foi marcada pela ascensão e consolidação dos regimes [nazista, fascista, salazarista e franquista] que utilizaram os meios de comunicação de massas como instrumentos de propaganda política e de controle da opinião pública.

A propaganda política, entendida como fenômeno da sociedade e da cultura de massas, consolidou-se nas décadas de 1920-1940, com o avanço tecnológico dos meios de comunicação. Valendo-se de ideias e conceitos, a propaganda os transforma em imagens, símbolos, mitos e utopias que são transmitidos pela mídia.

A referência básica da propaganda é a sedução, elemento de ordem emocional de grande eficácia na conquista de adesões políticas. Em qualquer regime, a propaganda é estratégica para o exercício do poder, mas adquire uma força muito maior naqueles em que o Estado, graças à censura ou monopólio dos meios de comunicação, exerce rigoroso controle sobre o conteúdo das mensagens, procurando bloquear toda atividade espontânea ou contrária à ideologia oficial.

O poder político, nesses casos, conjuga o monopólio da força física e da força simbólica; tenta suprimir, dos imaginários sociais, toda representação do passado, presente e futuro coletivos que seja distinta daquela que atesta a sua legitimidade e garante o controle sobre o conjunto da vida coletiva. Em regimes dessa natureza, a propaganda política se torna onipresente, atua no sentido de aquecer as sensibilidades e tende a provocar paixões, visando a assegurar o domínio sobre os corações e mentes das massas.”

(PEREIRA, Wagner Pinheiro. Cinema e propaganda política no fascismo, nazismo, salazarismo e franquismo.)

Questões:

a) O texto cita um objetivo importante da propaganda. Qual?

b) Segundo o texto, de que forma os Estados autoritários e totalitários se apropriam dos meios de comunicação?

c) Por que a propaganda é uma estratégia para o exercício do poder?

d) Com base no que você estudou neste capítulo, de que forma o nazismo, o fascismo, o salazarismo e o franquismo se identificam com o tema abordado no texto?

e) Na sua opinião, o Estado ainda usa os meios de comunicação para se autopromover? Como são as propagandas políticas atuais?

f) No dia a dia, somos bombardeados por vários tipos de propaganda que estimulam o consumo. Na sua opinião, essas propagandas utilizam as mesmas estratégias que as propagandas políticas? Por quê?

 

ATIVIDADES DA SEMANA DE 07/12 ATÉ 11/12

ESTA SEMAMA SERÁ DESTINADA PARA FAZER ATIVIDADES ATRASADAS (DO BLOG DA ESCOLA OU DO CLASSROOM).

 

Observação importante: As atividades devem ser feitas no caderno e enviadas por fotos. A entrega deve ser feita através do WhatsApp no particular (professora Erika), no classroom e também podem me entregar pelo e-mail (erikacastelani@hotmail.com).

Não esqueça de se identificar com nome e serie!

Entrega: até 14/12

 

ATIVIDADES DA SEMANA DE 30/11 ATÉ 04/12

Observação importante: As atividades devem ser feitas no caderno e enviadas por fotos. A entrega deve ser feita através do WhatsApp no particular (professora Erika), ou ainda pelo centro de mídias (CMSP) no classroom, e também podem me entregar pelo e-mail (erikacastelani@hotmail.com).

Não esqueça de se identificar com nome e serie!

Entrega: até 07/12

 

Objetivo da aula: compreender as consequências da escravidão para a sociedade brasileira e as medidas existentes para o combate ao racismo.

      Os textos dessa aula estão disponíveis também no Caderno do aluno, volume 4, páginas 205 e 206.

 

Tema da aula: Questões do século XX - preconceito

Texto 1:

A escravidão legou raízes profundas à sociedade brasileira. Entre a população negra, os dados mostram os baixos índices de educação, a falta de acesso a empregos bem remunerados, dentre outras desigualdades que são reflexo do racismo estrutural de nosso país.

Em 2019, entre os finalistas da Feira de Ciências das Escolas Estaduais de São Paulo (FeCEESP), uma estudante apresentou um trabalho sobre um projeto desenvolvido em sua comunidade escolar sobre as diferenças entre racismo e injúria racial.

O crime de racismo viola os direitos e liberdades individuais e, segundo o Inciso XLII do Artigo 5º da Constituição Federal, constitui crime inafiançável e imprescritível sujeito à pena de reclusão. O objetivo do inciso é acabar com a discriminação racial no Brasil e promover o direito à igualdade, tendo em vista que a maioria da população brasileira é negra e sofre preconceitos em todas as esferas. Já a injúria racial está prevista no Código Penal, artigo 140, parágrafo 3 e diz respeito à ofensa a dignidade ou decoro.

(Texto adaptado. MELO, R. B., SILVEITA, M. Criminalização do Racismo.)

 

Fonte 1: Injúria Racial

Código Penal, artigo 140, §3º Se a injúria consiste na utilização de elementos referentes a raça, cor, etnia, religião, origem ou a condição de pessoa idosa ou portadora de deficiência.

BRASIL. Código Penal. Artigo 140, §3º (Redação dada pela Lei n° 10.741 de 2003).

 

Fonte 2: Racismo

Art. 1º Serão punidos, na forma desta Lei, os crimes resultantes de discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional.

BRASIL. [Constituição (1988)]. Lei n° 7.716, de 5 de janeiro de 1989.

 

Atividade:

      Utilize o texto e as fontes para escrever um pequeno texto que mostre as suas opiniões quanto ao tema, descrevendo as diferenças entre racismo e injuria social, a importância dessas leis em nossa sociedade e como você, como aluno, poderia contribuir para amenizar os problemas que envolvem esses tipos de preconceitos.

 

ATIVIDADES DA SEMANA DE 20/11 ATÉ 27/11

Observação importante: As atividades devem ser feitas no caderno e enviadas por fotos. A entrega deve ser feita através do WhatsApp no particular (professora Erika), ou ainda pelo centro de mídias (CMSP) no classroom, e também podem me entregar pelo e-mail (erikacastelani@hotmail.com).

Não esqueça de se identificar com nome e serie!

Entrega: até 30/11

 

Objetivo da aula: compreender o processo de redemocratização e a emancipação das cidadanias (analfabetos, indígenas, negros, jovens etc.); Tomar contato com a história recente do Brasil e as transformações políticas, econômicas, sociais e culturais, assim como os protagonismos da sociedade civil.

      Os textos e fontes dessa atividades estão disponíveis também no Caderno do Aluno, volume 4, páginas 202 e 203.

 

Tema da aula: O Brasil e as transformações (desde 1989 até a atualidade)

 

Texto 1 – Constituição de 1988

Título II - Dos Direitos e Garantias Fundamentais

Capítulo I - Dos Direitos e Deveres Individuais e Coletivos

Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade (...).

(Fonte: BRASIL. [Constituição Federal (1988)] Título II – Dos Direitos e Garantia Fundamentais / Capítulo I – Dos Direitos e Deveres Individuais e Coletivos / Art. 5º.)

 

Atividade:

a) Os direitos e garantias fundamentais são respeitados plenamente no Brasil? Explique.

b) Dê um exemplo de violação dos Direitos Humanos que você tenha presenciado ou que soube por meio das mídias.

 

Texto 2 – O exercício da cidadania

 “(...) Desde que o ‘Brazil’ é Brasil, desde que inventou para si um sentido próprio e autônomo como nação, a história do país vem se afirmando, também, como uma longa narrativa de lutas, violência, reivindicação de autonomia e igualdade, busca por direitos e construção de cidadania.

(...) Basta lembrar a clara concentração nas lutas por direitos sociais em detrimento dos direitos políticos, sobretudo os civis. O país só adota uma agenda de direitos civis (...) nos anos 1970, e mesmo assim de maneira tímida. O exercício de determinados direitos não leva mecanicamente à conquista de outros. No entanto, sem a garantia dos direitos civis cujo princípio normativo é a liberdade individual e sem o entendimento de que pessoas obrigadas a obedecer às leis devem ter igual direito, a despeito das diferenças que houver entre elas, a noção de cidadania não tem como ser exercida contemporaneamente de forma plena. Direitos nunca chegam de uma vez por todas”.

(Fonte: SCHWARCZ, Lilia Moritz e STARLING, Heloísa Murgel. Brasil: uma biografia.)

 

Atividade:

a) A Constituição de 1988 estabelece os direitos civis, políticos e sociais. Na prática (ou no dia a dia), como eles são percebidos pela população? Você acredita que todas as pessoas tenham a consciência plena de seus direitos?

b) Qual é a relação entre cidadania e direitos? Ou seja, por que você acha que os direitos estão ligados ao papel do cidadão dentro de uma sociedade?

c) Quais são os argumentos apresentados pelas historiadoras sobre a conquista dos direitos ao longo da História brasileira? É necessário permanecer lutando pela cidadania plena? Explique.

 

Texto 3 – O caminho brasileiro para cidadania indígena

A população indígena, com sua imensa diversidade cultural, perdeu suas terras e sua autonomia política, e vem sendo tutelada pelo Estado desde o período colonial. A Constituição de 1988 reconheceu a cidadania dos indígenas assegurando-lhes o direito de votar e ser votado, de ir e vir, de acesso à educação, saúde, previdência social, dentre outros direitos. Eles possuem também direitos específicos, já que dependem de terras comunitárias que devem ser regulamentadas pela União. Muitos caminhos ainda devem ser trilhados para a consolidação da cidadania para as populações indígenas, garantindo suas terras, consolidando seu crescimento demográfico, a sua participação política e o fortalecimento de sua economia, além de integrá-los socialmente sem tirar-lhes a autonomia cultural.

(Fonte: Texto adaptado. GOMES, M. P. O Caminho brasileiro para a Cidadania Indígena.)

 



 

Segundo a Funai, atualmente existem no Brasil 462 terras indígenas regularizadas que representam cerca de 12,2% do território nacional. Essas terras estão localizadas em todas as regiões do país, com concentração na Amazônia Legal. Nessa região, há o maior reconhecimento da posse da terra para os indígenas.

(Fonte: Fundação Nacional do Índio - FUNAI. Terras indígenas: o que é?)

 

Atividade:

a) Segundo o texto e o gráfico, o que podemos concluir a respeito dos direitos indígenas?

b) A partir das informações que você vê nas mídias, opine sobre as condições e problemas atuais que enfrentam os povos indígenas brasileiros.

 

 

 

ATIVIDADES DA SEMANA DE 16/11 ATÉ 20/11

PREZADO ALUNO, 

APLICAÇÃO  DA AVALIAÇÃO  PROCESSUAL,  TERÁ  INICIO , EM 13/11 ATÉ  23/11/2020,SERÁ  ON LINE.
INFORMAMOS DA OBRIGATORIEDADE DA REALIZAÇÃO  DA REFERIDA AVALIAÇÃO, PARA EFEITO DE  MÉDIA  FINAL DO ANO LETIVO DE 2020.
💢A AVALIAÇÃO  CONSTITUE DE 26 QUESTÕES  DE PORTUGUÊS  E 26 DE MATEMÁTICA 
💢SIGA  AS INSTRUÇÕES  PASSO A PASSO PARA ACESSAR A AVALIAÇÃO:
💢ENTRAR NA SED-SECRETARIA ESCOLAR DIGITAL 
https://sed.educacao.sp.gov.br/
PREENCHA OS DADOS DE LOGIN E SENHA 
LOGIN: (NÚMERO  RA)
SENHA: DATA DE NASCIMENTO ( Se não mudou)
NO MENU, SELECIONE AS  OPÇOES:
💢  PEDAGÓGICO 
💢PLATAFORMA  CAED
CLIQUE EM CADERNO 
DE ATIVIDADES  DE PORTUGUÊS  E MATEMÁTICA 
CLIQUE EM INICIAR,LEIA COM ATENÇÃO AS QUESTÕES,  ESCOLHA A RESPOSTA CORRETA, CLIQUE EM PRÓXIMO 
CHEGANDO NA ÚLTIMA QUESTÃO,  CLIQUE EM FINALIZAR. APÓS FINALIZAR NÃO  PODERÁ  RETORNAR  A PROVA.
APÓS  O INÍCIO  DA AVALIAÇÃO   O ALUNO PODERÁ  FINALIZAR EM ATÉ  48 HORAS CORRIDAS.
O ALUNO QUE NÃO  DISPOR DE RECURSOS  TECNOLÓGICOS,  PODERÁ  FAZER  A AVALIAÇÃO  NA ESCOLA,  NO HORÁRIO  DAS 8:00 ÀS 20: 00 HORAS  , COM OS COORDENADORES BENILTON  OU EDUARDO  SEGUINDO O PROTOCOLO DE SEGURANÇA CONTRA O COVID 
FONE ESCOLA: 3425-3044
3425-2107

OU PODERÁ  REALIZAR A AVALIAÇÃO  PELO APLICATIVO  CAED:
ABRIR O PLAY STORE GOOGLE
PESQUISAR  APLICATIVO:
💢CADERNOS DE ATIVIDADES DE SÃO  PAULO( CAED-UFJF)
CLIQUE  EM ENTRAR
DIGITAR RA E SENHA
APARECERÁ  AS OPÇÕES  DE AVALIAÇÃO  PORTUGUÊS  E MATEMÁTICA 
LEIA COM ATENÇÃO , MARCANDO  UMA RESPOSTA
O TEMPO SERÁ  DE 48 HORAS  , PARA RESPONDER ÀS  QUESTÕES,  APÓS  TER  INICIADO O TESTE.
FINALIZAR
APÓS  FINALIZAR NÃO  PODERÁ  RETORNAR A PROVA.
CASO VOCÊ  TENHA QUALQUER DÚVIDA,  PEÇA  AJUDA AO SEU PROFESSOR 

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ALUNOS: NÃO DEIXE PARA ÚLTIMA  HORA , REALIZE O QUANTO ANTES A AVALIAÇÃO   ...
FAÇA  COM ATENÇÃO,  BOA PROVA

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-Assista ao vídeo para esclarecer suas dúvidas:

https://www.youtube.com/watch?v=j389erhv-QY

https://www.youtube.com/watch?v=oB6uaAx4Tek

ATIVIDADES DA SEMANA DE 09/11 ATÉ 13/11

Observação importante: As atividades devem ser feitas no caderno e enviadas por fotos. A entrega deve ser feita através do WhatsApp no particular (professora Erika), ou ainda pelo centro de mídias (CMSP) no classroom, e também podem me entregar pelo e-mail (erikacastelani@hotmail.com).

Não esqueça de se identificar com nome e serie!

Entrega: até 16/11

 

Objetivo da aula: estudar os processos de descolonização Afro-Asiáticos, decorrentes do imperialismo e do neocolonialismo, identificando o papel dos principais movimentos e sua luta pela independência.

      Essa aula está disponível no Caderno do aluno, volume 4, páginas 194 e 195.

 

Tema da aula: A descolonização afro-asiática

 

Entre os dias 18 e 24 de abril de 1955, delegações dos governos de 29 países asiáticos e africanos participaram da Conferência Asiático-Africana realizada em Bandung, Indonésia. Essa conferência firmou dez princípios para a “promoção da paz e cooperação mundiais”, baseada na Carta das Nações Unidas e nos princípios do premiê indiano Jawaharlal Nehru, pressupondo o fim da experiência do neocolonialismo, assim como o domínio econômico, político e social imposto pelas potências mundiais imperialistas na Conferência de Berlim de 1885 (que dividiu a África entre as potências europeias, tema já trabalhado).

 

Fonte 1:

“Depois da hegemonia da raça branca sobre o mundo no século XV, tem início agora um grande retrocesso. Bandung não precisou fazer um julgamento, e sim estabelecer, acima de qualquer coisa, uma espécie de constatação, unida em relação a problemas como o colonialismo e o desarmamento mundial. Como podemos dizer que o colonialismo morreu há tanto tempo assim, se vastas regiões da Ásia e da África não foram libertadas’, declarou o presidente Sukarno. Nehru disse: A Ásia quer ajudar a África. Certamente, não se devem minimizar os perigos que ameaçam esse esforço mundial dos povos de cor para acabar com a opressão colonial. Ainda que ausentes em Bandung, os “amargos europeus” se faziam presentes por sua influência ideológica ou financeira. O colonialismo muda constantemente. Por outro lado, a Ásia e a África têm mais ou menos as mesmas necessidades de países subdesenvolvidos, razão de uma solidariedade, mas também de uma falta de complementaridade, salvo pelo problema demográfico: a África esvaziada pelo tráfico de escravos, a Ásia sobrecarregada de homens e que tem fome de terras. A solidariedade deve atuar nesse ponto? Seja como for, a África não pode ter atualmente melhor apoio do que essa maioria da humanidade. A Ásia é sua aliada natural. Juntas, dispõem do maior capital moral, das maiores riquezas naturais. A dinâmica da história não reserva a elas uma grande sorte? Se a obra empreendida em Bandung continuar, essa conferência representará, certamente, um novo começo na história do mundo”.

(Fonte: Revista Présence Africanaine, Paris, 1955.)

 

Fonte 2:

1. Respeito aos direitos fundamentais, de acordo com a Carta da ONU;

2. Respeito à soberania e integridade territorial de todas as nações;

3. Reconhecimento da igualdade de todas as raças e nações, grandes e pequenas;

4. Não-intervenção e não-ingerência nos assuntos internos de outro país;

5. Respeito pelo direito de cada nação defender-se, individual e coletivamente, de acordo com a Carta da ONU;

6. Recusa na participação dos preparativos da defesa coletiva destinada a servir os interesses particulares das grandes potências;

7. Abstenção de um ato ou ameaça de agressão, ou do emprego da força, contra a integridade territorial ou a independência política de outro país;

8. Solução de todos os conflitos internacionais por meios pacíficos, de acordo com a Carta da ONU;

9. Estímulo aos interesses mútuos de cooperação;

10. Respeito pela justiça e obrigações internacionais.

(Fonte: Conferência de Bandung - Os Dez Princípios da Conferência de Bandung, 1955.)

 

Atividade: leia as duas fontes acima para responder as questões:

a) Quais as fontes apresentadas? Quais são as datas de suas produções?

b) Qual é o assunto principal das duas fontes?

c) Quais são as críticas apresentadas na fonte 1 em relação ao colonialismo? Explique.

d) Quais são as reivindicações apresentadas nos Dez princípios da Conferência de Bandung? Explique o que isso significava para os países que os elaboraram.

 

 

ATIVIDADES DA SEMANA DE 03/11 ATÉ 06/11

Observação importante: As atividades devem ser feitas no caderno e enviadas por fotos. A entrega deve ser feita através do WhatsApp no particular (professora Erika), ou ainda pelo centro de mídias (CMSP) no classroom, e também podem me entregar pelo e-mail (erikacastelani@hotmail.com).

Não esqueça de se identificar com nome e serie!

Entrega: até 09/11

 

Objetivo da aula: estudar alguns aspectos das ditaduras militares na América Latina, ressaltando o que as aproximavam no contexto em que foram implementadas e mantidas, compreendendo seus procedimentos de censura e repressão e vínculos com o poder, em nível nacional e internacional, além da atuação de movimentos de contestação a esses regimes.

 

Tema da aula: As experiências ditatoriais na América Latina

 

Texto 1: A América Latina sob ditaduras civil-militares

Para os países da América Latina alinhados aos EUA no contexto da Guerra Fria, a ameaça comunista tornou-se um fator de legitimação e exportação da Doutrina de Segurança Nacional. Essa política serviu como um alerta aos militares que visavam garantir a segurança nacional contra os “inimigos internos” e a manutenção dos regimes, coibindo projetos de reformas. Exemplos como a Revolução Cubana, que instituiu um regime socialista; os governos do México e da Argentina, propondo mudanças de reforma agrária e nas relações de trabalho; e o Chile, que previa a implementação do socialismo pelas vias democráticas com Salvador Allende, foram coibidas por militares com o apoio dos norte-americanos. Como consequência, grande parte dos países da América latina, incluindo o Brasil, tiveram a implementação de regimes ditatoriais de caráter civil-militar em seu território. As ditaduras militares do Brasil (1964-1985), Argentina (1976-1983), Uruguai (1973-1985), Chile (1973-1990), Bolívia (1964-1982) e Paraguai (1954-1989) chegaram a manter entre si uma poderosa rede de alinhamento para perseguir todos os tipos de opositores ao regime.

(Caderno do aluno, volume 4, página 191)

 

Texto 2: Operação Condor

Em uma aliança político-militar, a “Operação Condor” uniu os vários regimes militares na América do Sul, como o Brasil, Argentina, Chile, Bolívia, Paraguai e Uruguai, e contou com os serviços de inteligência dos Estados Unidos. Essa operação visava à troca de informações entre os líderes dos regimes autoritários da região sobre os opositores às ditaduras. De forma coordenada, os governos reprimiam os adversários dos regimes. As ações envolviam perseguições, sequestros, assassinatos e “desaparições” entre esses países.

(Caderno do aluno, volume 4, página 193)

 

Fonte 1: Ministério das Relações Exteriores, 13/09/1977

“1. O governo uruguaio está pondo em prática a denominada “Operação Condor”, com a finalidade de detectar atividades de elementos e grupos esquerdistas ligados ao meio estudantil local. Serão examinadas atas de sessões dos Conselhos de Direção das Faculdades e do Conselho Central Universitário.

2. As autoridades suspeitam que estão sendo reativadas as ações clandestinas da Federação de Estudantes Universitários do Uruguai (FEUU), o ramo representativo do PC Uruguaio no meio estudantil.

3. Foram presos ALBERTO CASTILLO ALVARES e MAX COGNOLI, além de HUGO SELINKO e CESAR CORENGIA, ex-conselheiros pela ordem docente, e EDGAR RODAS, ex-conselheiros pela ordem estudantil.




(Documento do Ministério das Relações Exteriores do Brasil, informe 334/77 do Centro de Informações do Exterior (CIEX), de 1977. Arquivo Nacional.)

 

Atividade: As questões abaixo compõem uma análise dos textos e da fonte acima.

a) Qual é a data de produção da fonte apresentada?

b) Quem produziu a fonte? Em qual país?

c) Explique quais ações foram determinadas pelo documento, e relacione essas medidas aos objetivos da Operação Condor.

d) Quais acusações foram relatadas na fonte e quais foram as suas consequências?

e) Segundo o texto 1, o que foi a Doutrina de Segurança Nacional e para que servia?

 

 

 

 

 ATIVIDADES DA SEMANA DE 26/10 ATÉ 30/10

Observação importante: As atividades devem ser feitas no caderno e enviadas por fotos. A entrega deve ser feita através do WhatsApp no particular (professora Erika), ou ainda pelo centro de mídias (CMSP) no classroom, e também podem me entregar pelo e-mail (erikacastelani@hotmail.com).

Não esqueça de se identificar com nome e serie!

Entrega: até 03/11

 

Objetivo da aula: estudar o processo de globalização e as alianças econômicas que controlam a economia global e que foram criadas sem a preocupação em relação aos impactos causados na sociedade e no meio ambiente, e nesse contexto reconhecer os movimentos que se opõem a esse processo de globalização capitalista. Também estudaremos os movimentos de busca pela construção democrática e pelas garantias de direitos na América Latina após a experiência ditatorial e o fim da Guerra Fria, e o desmantelamento do bloco soviético.

Os textos dessa atividade estão no caderno do aluno volume 4, páginas 198 e 199.

 

Tema da aula: O fim da Guerra Fria e o mundo globalizado

 

Texto 1:

A queda do Muro de Berlim, em 1989, e o desmantelamento da URSS, em 1991, assinalaram o fim da Guerra Fria. Nesse contexto, os antigos países que faziam parte da União Soviética reestruturaram suas economias dentro dos mercados capitalistas. Um novo cenário se consolidou nas relações de poder entre nações e ampliou-se a hegemonia dos EUA, marcando um processo de crescente globalização destes mercados.

 

Texto 2:

O que você entende por globalização? Será que essa expressão tem o mesmo significado em todas as regiões do mundo contemporâneo? Alguns estudiosos definem globalização como um processo histórico que interliga aspectos políticos, econômicos, sociais e culturais entre os países do mundo, sendo que ele foi iniciado na Idade Moderna e intensificou-se nas últimas décadas do século XX. No entanto, apesar de todos os avanços tecnológicos, principalmente comunicacionais, do dinamismo econômico e da integração entre os mercados financeiros, e da “dissolução” de fronteiras, a globalização ainda traz exclusão social.

 

Texto 3: Fórum Econômico Mundial versus Fórum Social Mundial

Desde 1974 acontece anualmente na cidade de Davos, na Suíça, o Fórum Econômico Mundial, que reúne os países mais ricos, a elite financeira mundial e lideranças empresariais de todo o planeta. Em 1998, esses países pretendiam criar um acordo Multilateral de Investimentos, estabelecendo vantagens para os países ricos.

Em contraponto ao fórum de Davos, foi criado o Fórum Social Mundial, com o slogan “Um outro mundo é possível”. Diante de um mundo dominado pelo capitalismo, a proposta do Fórum Social Mundial é buscar alternativas para uma transformação social global, isto é, um projeto de globalização solidário que respeite os Direitos Humanos, o meio ambiente, a justiça social, a igualdade e a democracia. O primeiro encontro aconteceu em 2001 em Porto Alegre, no Brasil. Dele participaram movimentos de juventudes, intelectuais, artistas e movimentos sociais. Em 2005, o Fórum contou com mais de 150 mil participantes, que discutiram uma transformação global da sociedade. No entanto, o movimento diminuiu sua frequência nos últimos anos, mas pretende ser retomado em 2021 na cidade do México.

 

Texto 4: Ocupe Wall Street

Em 2011, nos EUA e em vários países europeus, jovens estudantes, trabalhadores e movimentos sociais realizaram uma série de manifestações em protesto à desigualdade social num movimento chamado “Ocupe Wall Street” (Occupy Wall Street). Suas reivindicações denunciavam a desigualdade social, a corrupção e a ganância dos setores do mercado financeiro. Seu lema era “somos os 99%”, referindo-se à maioria da população mundial em comparação ao 1% dos mais ricos. Uma das estratégias de articulação e divulgação de suas pautas foram as redes sociais.

 

Atividade: De acordo com os textos acima, responda:

a) Quais mudanças marcaram o fim da Guerra Fria para o mundo?

b) Defina com suas palavras o conceito de globalização.

c) Considerando o Fórum Econômico Mundial de Davos e o Fórum Social Mundial, quais setores sociais eles representam e qual é a visão de cada um deles sobre a globalização?

d) A Bolsa de Valores de Nova Iorque (New York Stock Exchange) está localizada em Wall Street (rua), em Manhattan. Existe uma simbologia no movimento em “ocupar” esse local? O que os manifestantes do Ocupe Wall Street demonstraram buscavam?

e) É possível pensar o mundo com uma globalização que seja inclusiva, democrática e solidária? Explique sua opinião.

 

 

 

 

 ATIVIDADES DA SEMANA DE 19/10 ATÉ 23/10

Observação importante: As atividades devem ser feitas no caderno e enviadas por fotos. A entrega deve ser feita através do WhatsApp no particular (professora Erika), ou ainda pelo centro de mídias (CMSP) no classroom, e também podem me entregar pelo e-mail (erikacastelani@hotmail.com).

Não esqueça de se identificar com nome e serie!

Entrega: até 26/10


Objetivo da aula: Compreender as conquistas da ciência durante o período da Guerra Fria e analisar a corrida espacial ocorrida a partir do contexto de bipolarização ideológica do mundo.


Tema da aula: Ciência na Guerra Fria



Texto: A Guerra Fria e a Ciência

 

Se por um lado a disputa entre a União Soviética e os Estados Unidos, durante a Guerra Fria, expôs o planeta ao risco de uma guerra nuclear, por outro também significou grande impulso para a ciência e a tecnologia, como mostra o texto a seguir.

Na década de 50, a disputa ganha o espaço sideral com os soviéticos saindo na frente. Em agosto de 1957, eles lançam seu primeiro míssil balístico intercontinental, o R7. [...] Com a mesma tecnologia já eram capazes de colocar um objeto em órbita e foi o que fizeram dois meses depois. Em outubro daquele ano, o mesmo foguete levou o Sputnik, uma esfera pouco maior que uma bola de basquete que entrou em órbita espalhando um sinal intermitente pelo espaço, tornando-se o primeiro satélite artificial do mundo. [...]

Completando a primeira década da era espacial, uma das principais contribuições científicas da Guerra Fria viria em outubro de 1958 com a criação de uma das mais ilustres filhas do conflito: a Nasa, a agência espacial norte- -americana. [...] Foi ela a responsável pelo projeto Apolo que levou o homem à Lua, em 1969; a resposta americana ao passeio, em 1961, de Yuri Gagarin, o primeiro homem a orbitar a Terra. [...]

Em 1960, os EUA lançaram o Corona, um satélite espião que retornou com fotos do território soviético tiradas de 160 mil metros de altura. [...] Os satélites atuais utilizados na agricultura, meteorologia e em diversas outras áreas devem muito à Guerra Fria que, investindo na espionagem, foi a maior incentivadora das tecnologias de sensoriamento remoto.

Até mesmo na revolução eletrônica [...] houve o dedo da desavença entre capitalistas e comunistas. Já em 1948, as enormes válvulas utilizadas nos computadores foram substituídas pelos transístores. [...] Por volta de 1970, a Força Aérea Americana já contava com chips em seus mísseis e o mundo com a base tecnológica para o surgimento do microcomputador pessoal que conhecemos hoje. [...] Também é graças ao espaço que os ortodontistas contam hoje com o Nitinol, uma liga que, por ser maleável e resistente, é muito empregada na fabricação de satélites e que agora também compõe os “araminhos” de muitos aparelhos ortodônticos. [...]

(REYNOL, Fábio. A corrida tecnológica: como a Guerra Fria impulsionou a ciência. Revista Comciência, 10 jun. 2002.)

 

Atividade: Leia com atenção o artigo da revista Comciência e responda as questões abaixo:

1) A Guerra Fria foi um período de tensão que envolvia um grande risco para a humanidade, segundo o texto, que risco era esse?

2) Segundo o trecho da revista, quais as contribuições dos soviéticos para a corrida espacial?

3) E de que forma os Estados Unidos também mostraram o seu poder científico?

4) Quais tecnologias desenvolvidas durante a Guerra Fria são úteis até hoje?

5) Considerando as informações desse artigo, qual a sua opinião sobre a importância do desenvolvimento tecnológico durante períodos de conflito? Considere também o desenvolvimento e aperfeiçoamento de todos os tipos de armamentos, inclusive a bomba atômica. Quais as vantagens e desvantagens desses progressos científicos? 


ATIVIDADES PARA A SEMANA DE 13/10 ATÉ 16/10

Observação importante: As atividades devem ser feitas no caderno e enviadas por fotos. A entrega deve ser feita através do WhatsApp no particular (professora Erika), ou ainda pelo centro de mídias (CMSP) no classroom, e também podem me entregar pelo e-mail (erikacastelani@hotmail.com). Não esqueça de se identificar com nome e serie!

 Entrega: até 19/10

Objetivo da aula: compreender os aspectos políticos e econômicos construídos a partir da Guerra Fria e a bipolarização do mundo; retomar os conceitos de capitalismo e comunismo e analisar a corrida espacial ocorrida a partir do contexto de bipolarização ideológica do mundo.

Tema da aula: Guerra Fria

A Segunda Guerra Mundial destruiu a ordem internacional existente até então. As antigas potências europeias caíram e, em seu lugar, o mundo observou a ascensão dos Estados Unidos e da União Soviética. Assim, quando a derrota alemã na Segunda Guerra já se tornava evidente em 1944, os projetos dessas duas grandes potências para o pós-guerra começavam a se afirmar.

 Em 1945, os principais líderes aliados reunidos nas conferências de Ialta (fevereiro) e Potsdam (julho-agosto) definiram a partilha do mundo em áreas de influência dos Estados Unidos e da União Soviética. Eles também estabeleceram a divisão da Alemanha e de sua capital, Berlim, em quatro zonas internacionais: francesa, britânica, soviética e estadunidense.

A aliança circunstancial que aproximou as duas potências rivais durante a Segunda Guerra se desfez e se transformou em disputa aberta após 1945, período que ficou conhecido como Guerra Fria. O conflito recebeu esse nome porque a tensão entre essas superpotências nunca se concretizou em um enfrentamento direto entre elas.

 “Durante os tempos da Guerra Fria, o planeta era encarado como uma espécie de enorme tabuleiro [...]. A partida era disputada por dois jogadores, Estados Unidos e União Soviética, empenhados em manter as posições que já haviam conquistado [...] e, tanto quanto possível, tomar novas áreas do adversário. Nenhum país ou região do globo era considerado fora dos limites do jogo: cada casa do tabuleiro estaria, forçosamente, sob domínio de um ou de outro competidor. [...]”

(DIAS JÚNIOR, José Augusto; ROUBICEK, Rafael. Guerra Fria: a era do medo.)

Capitalistas X Comunistas

Os Estados Unidos saíram da Segunda Guerra fortalecidos: suas perdas humanas eram bem menores do que as dos países europeus, sua economia cresceu e o país tinha o monopólio das armas nucleares.

 Esse cenário favorável ajudou os estadunidenses a se sentirem confiantes para se voltarem contra aquele que consideravam seu verdadeiro inimigo: a União Soviética. Em 1947, o então presidente dos Estados Unidos, Harry Truman, fez um pronunciamento em que se comprometia a prestar assistência a qualquer país que precisasse conter o avanço do comunismo no território. Esse discurso lançou as bases da Doutrina Truman, uma ofensiva contra a expansão comunista no mundo.

 Nesse mesmo ano, o governo estadunidense pôs em prática o Plano Marshall. Por meio dele, os Estados Unidos concediam empréstimos a juros baixos aos governos europeus ocidentais para auxiliá-los a reconstruir suas economias, seriamente devastadas pela guerra.

A última etapa da ofensiva estadunidense no início da Guerra Fria ocorreu em 1949, com a criação da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), reunindo os países da Europa Ocidental, os Estados Unidos e o Canadá em uma aliança militar permanente. O objetivo da organização era assegurar a defesa de seus membros contra a ameaça do avanço soviético. Por seu lado, a União Soviética havia cumprido um papel decisivo na derrota nazista na Europa e chegou ao final do conflito devastada pelos combates travados contra os alemães na frente oriental. Em um primeiro momento, portanto, o governo soviético precisou dedicar prioridade absoluta à reconstrução do país.

Temendo que a aceitação dos recursos do Plano Marshall ameaçasse seus interesses na Europa Oriental, o governo da União Soviética pressionou as democracias populares da região a recusarem a ajuda. Assim, como uma resposta ao avanço estadunidense, foi criado, em setembro de 1947, o Comitê de Informação dos Partidos Comunistas e Operários (Cominform), com a finalidade de coordenar e controlar ideologicamente as ações dos Partidos Comunistas da Europa Oriental. (Texto extraído do livro didático Projeto Araribá)

Atividade: Leia com atenção o texto para responder as questões seguintes:

1) Segundo o texto, em que contexto histórico surgiu a Guerra Fria?

2) Quais as consequências das conferências de Ialta e Potsdam para o mundo?

3) Por que esse período levou o nome de Guerra Fria?

4) Qual era a condição dos Estados Unidos ao sair da segunda Guerra Mundial?

 5) Através da Doutrina Truman, o Plano Marshall e a OTAN os EUA passaram a ter grande influência em muitos países. Fale resumidamente do que se tratavam essas três medidas.

6) O que fez a União Soviética diante das medidas tomadas pelo governo dos Estados Unidos?

Aula do Centro de Mídias:

https://www.youtube.com/watch?v=hBqVVZ3cvOY&list=PLAbRprP4phEgDWrtBWUHNot_9QFswp9gm&index=25&ab_channel=9oanoEF-CMSP

 

ATIVIDADES DA SEMANA DE 28/09 ATÉ 02/10

Observação importante: As atividades devem ser feitas no caderno e enviadas por fotos. A entrega deve ser feita através do WhatsApp no particular (professora Erika), ou ainda pelo centro de mídias (CMSP) no classroom, e também podem me entregar pelo e-mail (erikacastelani@hotmail.com).

Não esqueça de se identificar com nome e serie!

Entrega: até 05/10

 

Tema da aula: Modernização, ditadura civil-militar e redemocratização

 

Objetivo da aula: estudaremos por meio de fontes as demandas das populações indígenas e quilombolas em sua contestação ao modelo desenvolvimentista da ditadura civil-militar. Também discutiremos a mobilização, cada vez maior e em diferentes escalas da sociedade brasileira, pela garantia dos direitos civis e pela redemocratização do Estado.

 

Tema da aula: A questão quilombola na ditadura militar

 

Texto 1: Regulamentação e certificação das terras quilombolas do período da ditadura até a Constituição de 1988.

A questão quilombola esteve presente, do ponto de vista legal, tanto no regime colonial como no imperial. No período republicano, a partir de 1889, o termo "quilombo" desaparece da base legal brasileira e reaparece na Constituição Federal (CF) de 1988 como categoria de acesso a direitos, numa perspectiva de sobrevivência, dando aos quilombos o caráter de "remanescentes". Transcorrem assim 100 anos entre a abolição e o reconhecimento dos direitos territoriais das comunidades quilombolas.

A Constituição de 1988 opera uma inversão de valores em comparação com a legislação colonial, uma vez que a categoria legal por meio da qual se classificava quilombo como um crime passou a ser considerada como categoria de autodefinição, voltada para reparar danos e acessar direitos.

            Os interesses contrários aos direitos quilombolas contestam, principalmente, o direito aos territórios das comunidades que, uma vez tituladas, se tornam inalienáveis e coletivas. As terras das comunidades quilombolas cumprem sua função social precípua, dado que sua organização se baseia no uso dos recursos territoriais para a manutenção social, cultural e física do grupo, fora da dimensão comercial. São territórios que contrariam interesses imobiliários, de instituições financeiras, grandes empresas, latifundiários e especuladores de terras. Os conflitos fundiários hoje existentes em comunidades quilombolas envolvem, na maior parte das vezes, esses atores.

O novo marco jurídico da Constituição de 1988 é determinante também para o estabelecimento e a organização do movimento quilombola, em nível nacional, que, a partir da construção de sua identidade étnica, reivindica o seu direito à terra. São poucas as comunidades que alcançaram esse direito. Das 3.554 comunidades quilombolas identificadas pelo governo federal (Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, 2006), pouco mais de 100 possuem o título, segundo o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra).

As dificuldades existentes para efetivar a titulação das terras das comunidades quilombolas refletem a frágil capacidade administrativa da máquina estatal. Todavia, há disputas que superam as limitações administrativas e orçamentárias. São obstáculos explícitos ou não que ajudam a reter o reconhecimento de direitos étnicos pela propriedade definitiva das terras das comunidades quilombolas. Atualmente, a principal luta dos quilombolas se volta para a implementação de seus direitos territoriais. A noção de terra coletiva coloca em crise o modelo de sociedade baseado na propriedade privada como única forma de acesso à terra, instituído desde a Lei das Terras, de 1850. Os novos marcos jurídicos sinalizam para a necessidade de reestruturação, pelo Estado, da lógica agrária a partir do reconhecimento de seu caráter pluriétnico.

(Fonte: ipea.gov.br)

 

Texto 2: Caderno do aluno, página 37:

Empecilho ao programa desenvolvimentista da ditadura, em relação a ocupação de terras, o quilombo, para o movimento negro, representava seu processo de legitimação da identidade negra brasileira para a construção de um auto reconhecimento étnico e nacional. Muitas vezes silenciados, esses movimentos eram associados a atividades subversivas em virtude do debate sobre o racismo e a discriminação no Brasil, que confrontava a ideia de “democracia racial” do discurso oficial de um país sem conflitos e discriminação.

(Fonte: Material de Apoio ao Currículo Paulista.)

 

Atividade: a partir da leitura dos fragmentos acima, responda:

1) Os quilombos, refúgios de escravos muito presentes no período colonial do Brasil são um símbolo de resistência à escravidão. Até hoje, povos que permaneceram nesses lugares após à abolição, lutam pelo direito de permanecer nessas terras. Você já conhecia o termo quilombo? Que informações você tem sobre eles?

2) Segundo o texto 1, qual a inversão de valores em relação aos quilombos é feita na Constituição de 1988?

3) Que função social cumprem as comunidades quilombolas? E a formação dessas comunidades vão contra quais interesses?

4) Segundo os dados do texto, das 3.554 comunidades quilombolas, pouco mais de 100 conseguiram esse título e seus direitos à terra. Quais as maiores dificuldades para a conquista desse direito à esses grupos?

5) Segundo o texto 2, como foi tratada a questão quilombola na época da ditadura militar?

 

Aula do CMSP sobre o tema desta atividade:

https://www.youtube.com/watch?v=xCMP4rg0OW0&list=PLAbRprP4phEgDWrtBWUHNot_9QFswp9gm&index=22&ab_channel=9oanoEF-CMSP


ATIVIDADES PARA A SEMANA DE 21/09 ATÉ 25/09   9AB

 

Observação importante: As atividades devem ser feitas no caderno e enviadas por fotos. A entrega deve ser feita através do WhatsApp no particular (professora Erika), ou ainda pelo centro de mídias (CMSP) no classroom, e também podem me entregar pelo e-mail (erikacastelani@hotmail.com).

Não esqueça de se identificar com nome e serie!

Entrega: até 28/09

 

Tema da aula: Modernização, ditadura civil-militar e redemocratização

 

Objetivo da aula: estudaremos por meio de fontes históricas as demandas das populações indígenas e quilombolas em sua contestação ao modelo desenvolvimentista da ditadura civil-militar. Também discutiremos a mobilização, cada vez maior e em diferentes escalas da sociedade brasileira, pela garantia dos direitos civis e pela redemocratização do Estado.

Esta atividade está disponível no caderno do aluno volume 3, páginas 35 a 37.

 

Fonte 1 - Constituição Brasileira Capítulo VIII - Dos Índios Art. 231. 

São reconhecidos aos índios sua organização social, costumes, línguas, crenças e tradições, e os direitos originários sobre as terras que tradicionalmente ocupam, competindo à União demarcá-las, proteger e fazer respeitar todos os seus bens.

§ 1º São terras tradicionalmente ocupadas pelos índios as por eles habitadas em caráter permanente, as utilizadas para suas atividades produtivas, as imprescindíveis à preservação dos recursos ambientais necessários a seu bem-estar e as necessárias a sua reprodução física e cultural, segundo seus usos, costumes e tradições.

§ 2º As terras tradicionalmente ocupadas pelos índios destinam-se a sua posse permanente, cabendo-lhes o usufruto exclusivo das riquezas do solo, dos rios e dos lagos nelas existentes.

§ 4º As terras de que trata este artigo são inalienáveis e indisponíveis, e os direitos sobre elas, imprescritíveis.

(Fonte: BRASIL. [Constituição (1988)]. Constituição da República Federativa do Brasileira.)

 

Fonte 2 – Relatório Figueiredo, 1967. Transcrição do Texto:

1 – CRIMES CONTRA A PESSOA E A PROPRIEDADE DO ÍNDIO:

1.1 Assassinatos de índios (individuais e coletivos: tribos);

1.2 Prostituição de índias;

1.3 Sevícias (atos de crueldade, de tortura física ou mental);

1.4 Trabalho escravo;

1.5 Usurpação do trabalho do índio;

1.6 Apropriação e desvio de recursos oriundos do patrimônio indígena;

1.7 Delapidação do patrimônio indígena:

a) Venda de gado;

b) Arrendamento de terras;

c) Venda de madeiras;

d) Exploração de minérios (...).

O serviço de Proteção aos índios degenerou a ponto de persegui-los até o extermínio. Relembram-se aqui os vários massacres, muitos dos quais denunciados com escândalo sem, todavia, merecer maior interesse das autoridades.

(Fonte: Ministério Público Federal.)




( foto do texto original do Relatório Figueiredo de 1967 )

 

FONTE 3 - Direitos indígenas são subordinados a planos governamentais

A subordinação do órgão tutor dos índios, encarregado de defender seus direitos, em relação às políticas governamentais, fica evidente quando se nota que o Serviço de Proteção aos Índios (SPI) era órgão do Ministério da Agricultura e que a Fundação Nacional do Índio (Funai), que substituiu o SPI em 1967, foi criada como órgão do Ministério do Interior, o mesmo ministério a cargo do qual estavam a abertura de estradas e a política desenvolvimentista em geral (...) Assim, é estrutural o fato de os órgãos governamentais explicitamente encarregados da proteção aos índios, o SPI e posteriormente a Funai, não desempenharem suas funções e se submeterem ou até se colocarem a serviço de políticas estatais, quando não de interesses de grupos particulares e de seus próprios dirigentes.

(Fonte: Comissão Nacional da Verdade. Brasília: CNV, 2014. Relatório da Comissão Nacional da Verdade.)

 

Atividade: A partir da análise das três fontes acima, responda às seguintes questões:

1) Qual é a data de produção das fontes apresentadas?

2) Descreva as ideias principais de cada fonte (1, 2 e 3).

3) Qual é a crítica que a Comissão da Verdade faz no documento 3?

4) Quem produziu o documento 2? É possível confirmar a crítica da Comissão da Verdade no documento 2?

5) A partir da leitura da fonte 2, descreva os aspectos de violação dos direitos indígenas conquistados na Constituição Federal de 1988 (fonte 1).

6) Qual a sua opinião sobre essa aula?

 

Aula do CMSP sobre o tema desta atividade:

https://www.youtube.com/watch?v=xCMP4rg0OW0&list=PLAbRprP4phEgDWrtBWUHNot_9QFswp9gm&index=22&ab_channel=9oanoEF-CMSP

Observação importante: As atividades devem ser feitas no caderno e enviadas por fotos. A entrega deve ser feita através do WhatsApp no particular (professora Erika), ou ainda pelo centro de mídias (CMSP) no classroom, e também podem me entregar pelo e-mail (erikacastelani@hotmail.com).
Não esqueça de se identificar com nome e serie!
Entrega: até 21/09

Objetivo: As questões a seguir tem como objetivo aprofundar os conhecimentos e são referentes aos temas estudados ao longo deste ano. Elas abarcam, portanto, desde o início da República brasileira até o contexto histórico do início do século XX. Leiam com atenção e marquem as alternativas que julgarem corretas.

1. Completamente analfabeto, ou quase, sem assistência médica, não lendo jornais, nem revistas, nas quais se limita a ver figuras, o trabalhador rural, a não ser em casos esporádicos, tem o patrão na conta de benfeitor. No plano político, ele luta com o “coronel” e pelo “coronel”. Aí estão os votos de cabresto, que resultam, em grande parte, da nossa organização econômica rural.
(LEAL, V. N. Coronelismo, enxada e voto.)

O coronelismo, fenômeno político da Primeira República (1889-1930), tinha como uma de suas principais características o controle do voto, o que limitava, portanto, o exercício da cidadania. Nesse período, esta prática estava vinculada a uma estrutura social:
a) igualitária, com um nível satisfatório de distribuição da renda.
b) estagnada, com uma relativa harmonia entre as classes.
c) tradicional, com a manutenção da escravidão nos engenhos como forma produtiva típica.
d) ditatorial, perturbada por um constante clima de opressão mantido pelo exército e polícia.
e) agrária, marcada pela concentração da terra e do poder político local e regional.

2. Observe a imagem:

A imagem representa as manifestações nas ruas da cidade do Rio de Janeiro, na primeira década do século XX, que integraram a Revolta da Vacina. Considerando o contexto político-social da época, essa revolta revela:
a) a insatisfação da população com os benefícios de uma modernização urbana autoritária.
b) a consciência da população pobre sobre a necessidade de vacinação para a erradicação das epidemias.
c) a garantia do processo democrático instaurado com a República, através da defesa da liberdade de expressão da população.
d) o planejamento do governo republicano na área de saúde, que abrangia a população em geral.
e) o apoio ao governo republicano pela atitude de vacinar toda a população em vez de privilegiar a elite.

3. Código Penal dos Estados Unidos do Brasil, 1890.
Dos crimes contra a saúde pública:
Art. 156. Exercer a medicina em qualquer dos seus ramos, a arte dentária ou a farmácia; praticar a homeopatia, a dosimetria, o hipnotismo ou magnetismo animal, sem estar habilitado segundo as leis e regulamentos.
Art. 158. Ministrar, ou simplesmente prescrever, como meio curativo para uso interno ou externo, e sob qualquer forma preparada, substância de qualquer dos reinos da natureza, fazendo, ou exercendo assim, o ofício denominado curandeiro.
(Disponível em: http://legis.senado.gov.br.)
No início da Primeira República, a legislação penal vigente evidenciava o(a):
a) negligência das religiões cristãs sobre as moléstias.
b) desconhecimento das origens das crenças tradicionais.
c) preferência da população pelos tratamentos alopáticos.
d) abandono pela comunidade das práticas terapêuticas de magia.
e) condenação pela ciência dos conhecimentos populares de cura.

4. Os seus líderes terminaram presos e assassinados. A “marujada” rebelde foi inteiramente expulsa da esquadra. Num sentido histórico, porém, eles foram vitoriosos. A “chibata” e outros castigos físicos infamantes nunca mais foram oficialmente utilizados; a partir de então, os marinheiros - agora respeitados - teriam suas condições de vida melhoradas significativamente. Sem dúvida fizeram avançar a História.
(MAESTRI, M. 1910: a revolta dos marinheiros-um a saga negra.)
A eclosão desse conflito foi resultado da tensão acumulada na Marinha do Brasil pelo(a):
a) engajamento de civis analfabetos após a emergência de guerras externas.
b) insatisfação de militares positivistas após a consolidação da política dos governadores.
c) rebaixamento de comandantes veteranos após a repressão a insurreições milenaristas.
d) sublevação das classes populares do campo após a instituição do alistamento obrigatório.
e) manutenção da mentalidade escravocrata da oficialidade após a queda do regime imperial.

5. Enfermo a 14 de novembro, na segunda-feira o velho Lima voltou ao trabalho, ignorando que no entretempo caíra o regime. Sentou-se e viu que tinham tirado da parede a velha litografia representando D. Pedro de Alcântara. Como na ocasião passasse um contínuo, perguntou-lhe:
— Por que tiraram da parede o retrato de Sua Majestade?
O contínuo respondeu, num tom lentamente desdenhoso:
— Ora, cidadão, que fazia ali a figura do Pedro Banana?
— Pedro Banana! — repetiu raivoso o velho Lima.
E, sentando-se, pensou com tristeza:
— Não dou três anos para que isso seja uma República!
(AZEVEDO, A. Vidas alheias.)
A crônica de Artur Azevedo, retratando os dias imediatos à instauração da República no Brasil, refere-se ao(à):
a) ausência de participação popular no processo de queda da Monarquia.
b) tensão social envolvida no processo de instauração do novo regime.
c) mobilização de setores sociais na restauração do antigo regime.
d) temor dos setores burocráticos com o novo regime.
e) demora na consolidação do novo regime.

6) TEXTO I:
Canudos não se rendeu. Exemplo único em toda a história, resistiu até o esgotamento completo. Vencido palmo a palmo, na precisão integral do termo, caiu no dia 5, ao entardecer, quando caíram os seus últimos defensores, que todos morreram. Eram quatro apenas: um velho, dois homens feitos e uma criança, na frente dos quais rugiam raivosamente cinco mil soldados.
(CUNHA, E. Os sertões. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1987.)
TEXTO II:
Na trincheira, no centro do reduto, permaneciam quatro fanáticos sobreviventes do extermínio. Era um velho, coxo por ferimento e usando uniforme da Guarda Católica, um rapaz de 16 a 18 anos, um preto alto e magro, e um caboclo. Ao serem intimados para deporem as armas, investiram com enorme fúria. Assim estava terminada e de maneira tão trágica a sanguinosa guerra, que o banditismo e o fanatismo traziam acesa por longos meses, naquele recanto do território nacional.
(SOARES, H. M. A Guerra de Canudos. Rio de Janeiro: Altina, 1902.)
Os relatos do último ato da Guerra de Canudos fazem uso de representações que se perpetuariam na memória construída sobre o conflito. Nesse sentido, cada autor caracterizou a atitude dos sertanejos, respectivamente, como fruto da
a) manipulação e incompetência.
b) ignorância e solidariedade.
c) hesitação e obstinação.
d) esperança e valentia.
e) bravura e loucura.

7. Com sua entrada no universo dos gibis, o Capitão chegaria para apaziguar a agonia, o autoritarismo militar e combater a tirania. Claro que, em tempos de guerra, um gibi de um herói com uma bandeira americana no peito aplicando um sopapo no Furer só poderia ganhar destaque, e o sucesso não demoraria muito a chegar.
(COSTA, C. Capitão América, o primeiro vingador.)

A capa da primeira edição norte-americana da revista do Capitão América demonstra sua associação com a participação dos Estados Unidos na luta contra
a) a Tríplice Aliança, na Primeira Guerra Mundial.
b) os regimes totalitários, na Segunda Guerra Mundial.
c) o poder soviético, durante a Guerra Fria.
d) o movimento comunista, na Segunda Guerra do Vietnã.
e) o terrorismo internacional, após 11 de setembro de 2001.

8. A Declaração Universal dos Direitos Humanos, adotada e proclamada pela Assembleia Geral da ONU na Resolução 217-A, de 10 de dezembro de 1948, foi um acontecimento histórico de grande relevância. Ao afirmar, pela primeira vez em escala planetária, o papel dos direitos humanos na convivência coletiva, pode ser considerada um evento inaugural de uma nova concepção de vida internacional.
(AFER, C. Declaração Universal dos Direitos Humanos (1948).)
A declaração citada no texto introduziu uma nova concepção nas relações internacionais ao possibilitar a:
a) superação da soberania estatal.
b) defesa dos grupos vulneráveis.
c) redução da truculência belicista.
d) impunidade dos atos criminosos.
e) inibição dos choques civilizacionais.

9. Após a Declaração Universal dos Direitos Humanos pela ONU, em 1948, a Unesco publicou estudos de cientistas de todo o mundo que desqualificaram as doutrinas racistas e demonstraram a unidade do gênero humano. Desde então, a maioria dos próprios cientistas europeus passou a reconhecer o caráter discriminatório da pretensa superioridade racial do homem branco e a condenar as aberrações cometidas em seu nome.
(SILVEIRA, R. Os selvagens e a massa: papel do racismo científico na montagem da hegemonia ocidental.)
A posição assumida pela Unesco, a partir de 1948 foi motivada por acontecimentos então recentes, dentre os quais se destacava o(a):
a) ataque feito pelos japoneses à base militar americana de Pearl Harbor.
b) desencadeamento da Guerra Fria e de novas rivalidades entre nações.
c) morte de milhões de soldados nos combates da Segunda Guerra Mundial.
d) execução de judeus e eslavos presos em guetos e campos de concentração nazistas.
e) lançamento de bombas atômicas em Hiroshima e Nagasaki pelas forças norte-americanas.

10. Diante dessas inconsistências e de outras que ainda preocupam a opinião pública, nós, jornalistas, estamos encaminhando este documento ao Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo, para que o entregue à Justiça; e da Justiça esperamos a realização de novas diligências capazes de levar à completa elucidação desses fatos e de outros que porventura vierem a ser levantados.
(Em nome da verdade. In: O Estado de São Paulo, 3 fev. 1976.)
A morte do jornalista Vladimir Herzog, ocorrida durante o regime militar, em 1975, levou a medidas como o abaixo-assinado feito por profissionais da imprensa de São Paulo. A análise dessa medida tomada indica a:
a) certeza do cumprimento das leis.
b) superação do governo de exceção.
c) violência dos terroristas de esquerda.
d) punição dos torturadores da polícia.
e) expectativa da investigação dos culpados.





 ATIVIDADES PARA A SEMANA DO DIA 08/09  ATÉ  11/09

Tema da aula: A repressão na ditadura militar brasileira

Objetivo da aula: compreender o processo de ditadura militar no Brasil e o surgimento de questões ligadas à memória da ditadura, assim como a justiça sobre os casos de violação dos direitos humanos.

Texto 1: A repressão

A Ditadura Militar ficou marcada por ser um período de exceção, no qual todo tipo de arbitrariedade foi cometido pelo governo em nome da “segurança nacional”. A ditadura ficou marcada pelas prisões arbitrárias, cassações, expurgos, tortura, execuções, desaparecimento de cadáveres e até mesmo por atentados com bombas.
O aparato de repressão da ditadura deu-se por meio de diversos mecanismos. O primeiro mecanismo foram os Atos Institucionais, o suporte jurídico que possibilitava aos militares perseguir e aprisionar todos os que eram considerados opositores do regime. Exemplificando, o AI-1 permitiu à ditadura aprisionar pessoas, indiscriminadamente, em locais como navios e estádios de futebol, e a expurgar pessoas do serviço público.
Por meio do AI-1, 4.841 pessoas perderam seus direitos políticos, e 1.313 militares foram colocados na reserva. Além disso, dezenas de juízes foram expurgados, e 41 deputados tiveram seus mandatos cassados. Sindicatos, como a Liga Camponesa, e instituições estudantis, como a UNE (União Nacional dos Estudantes), também sofreram com a repressão governamental.
Com o tempo, o direito da população de escolher seu presidente foi retirado por meio do AI-2, decretado no final de 1965, e o AI-3 estabeleceu um sistema bipartidário no Brasil. Os dois partidos que existiam era: a Aliança Renovadora Nacional (Arena), partido do regime militar e o Movimento Democrático Brasileiro (MDB), oposição consentida (ou seja, não toda e qualquer oposição).
O período 1964-1968 é entendido por muitos como o período da “ditadura branda”, mas, na verdade, esse período foi utilizado pela ditadura para criar o aparato de repressão. O aparato jurídico da repressão dos militares teve seu auge durante o AI-5, decretado durante o governo de Costa e Silva. Esse decreto ampliou os poderes dos militares e determinava o seguinte:
  • O presidente teria direito a fechar o Congresso;
  • O presidente poderia intervir nos estados e municípios se achasse necessário;
  • O presidente poderia cassar políticos e demitir funcionários públicos;
  • Suspendia-se o direito a habeas corpus para crimes contra a “segurança nacional” etc.

A tortura também foi um dos mecanismos da repressão e do autoritarismo da Ditadura Militar. A tortura era realizada, principalmente, contra opositores do regime, pessoas que, na ótica dos militares, eram vistas como subversivas. A tortura realizada por agentes de governo não se deu apenas contra pessoas envolvidas na luta contra a ditadura, mas também contra pessoas sem ligação direta, como aconteceu com milhares de indígenas.
A respeito da ditadura, as historiadoras Lilia Schwarcz e Heloísa Starling afirmam:
“No Brasil, a prática da tortura política não foi fruto das ações incidentais de personalidades desequilibradas, e nessa constatação residem o escândalo e a dor. Era uma máquina de matar concebida para obedecer a uma lógica de combate: acabar com o inimigo antes que ele adquirisse capacidade de luta.”
As formas de tortura realizadas pela ditadura foram inúmeras, e os métodos de tortura utilizados pelos agentes do Exército e do governo foram ensinados pelo exército francês. Dentre as formas de tortura, podem ser destacados as seguintes:
  • Pau de arara: método no qual a pessoa era pendurada em uma barra de ferro, que passava entre os punhos amarrados e as dobras dos joelhos. A vítima presa no pau de arara era colocada sob outros métodos de tortura, como o uso de choques elétricos.
  • Choques elétricos: eram dados por meio de fios que eram ligados ao corpo da pessoa. Os locais mais atingidos durante as sessões de choque eram as partes íntimas, mas outras partes do corpo também eram submetidas aos choques elétricos.
  • Geladeira: a vítima, totalmente nua, era colocada em uma sala com a temperatura baixíssima, e lá era emitido um som estridente.
  • Palmatória: a vítima era submetida à tortura por meio do uso de palmatória, em locais como as nádegas. A palmatória era usada até deixar a região em carne viva.
  • Uso de animais: muitas vítimas eram colocadas em recintos junto de animais selvagens e perigosos, como cobras.
  • Afogamento: a pessoa no pau de arara era submetida a sessões de afogamento, por meio da introdução de água na boca e nas narinas. As sessões de afogamento poderiam vir intercaladas com sessões de choques elétricos.

Fonte 1: Declaração Universal dos Direitos Humanos
Artigo 5°: Ninguém será submetido a tortura nem a penas ou tratamentos cruéis, desumanos ou degradantes.
Artigo 9°: Ninguém pode ser arbitrariamente preso, detido ou exilado.
Artigo 19º: Todo o indivíduo tem direito à liberdade de opinião e de expressão, o que implica o direito de não ser inquietado pelas suas opiniões e o de procurar, receber e difundir, sem consideração de fronteiras, informações e ideias por qualquer meio de expressão.
Artigo 20º: Toda a pessoa tem direito à liberdade de reunião e de associação pacíficas.
(Fonte: United Nations - Human Rights - Office of the High Commissioner. Declaração Universal dos Direitos Humanos.)

Atividade:
1) A ditadura militar brasileira deixou muitas marcas através de suas formas de repressão. Quais eram elas?
2) Neste período o país passou a ser governado através de Atos Institucionais, o que propunha o AI-1? E o AI-3?
3) Quais foram os poderes dados aos militares quando foi decretado o Ato Institucional número 5, o AI-5?
4) O que as historiadoras Lilia Schwarcz e Heloísa Starling dizem à respeito das torturas no período do regime militar?
5) A fonte 1 traz um trecho da Declaração Universal dos Direitos Humanos. A partir da leitura desse trecho, escreva um pequeno texto que mostre o quanto os direitos humanos estavam longe de ser alcançados durante o período da ditadura militar. Você pode utilizar trechos da Declaração e do texto para complementar suas opiniões.







Observação importante: As atividades devem ser feitas no caderno e enviadas por fotos. A entrega deve ser feita através do WhatsApp no particular (professora Erika), ou ainda pelo centro de mídias (CMSP) no classroom, e também podem me entregar pelo e-mail (erikacastelani@hotmail.com).
Não esqueça de se identificar com nome e serie!
Entrega: até 08/09

Tema da aula: Ditadura Militar no Brasil

Objetivo da aula: a partir da análise de três fontes históricas, compreender o contexto que levou à ditadura civil-militar de 1964, a partir dos desdobramentos dos projetos das “Reformas de Base” de João Goulart, observando o contexto internacional da Guerra Fria. Esse tema é continuidade da aula anterior e as fontes utilizadas estão disponíveis no caderno do aluno, volume 3.

Fonte 1:
Capital Federal. Sábado, 9 de setembro de 1961.
O Sr. Dr. João Belchior Marques Goulart, eleito a 3 de outubro de 1960, empossado Vice-Presidente da República a 31 de janeiro do corrente ano, prestará compromisso constante do parágrafo único do Art. 83 da Constituição dos Estados Unidos do Brasil, a fim de ser investido na Presidência da República, nos termos do Art. 21 da Emenda Constitucional nº 4, em virtude da renúncia do respectivo titular, ocorrida a 25 do mês anterior.
(Fonte: Câmara dos Deputados. Diário do Congresso Nacional de 09/09/1961.)


Fonte 2:
Ata da 160ª Sessão Ordinária Vespertina da Câmara dos Deputados.
Crise deflagrada com a renúncia de Jânio Quadros ao mandato de Presidente da República.
(…) O Deputado Waldir Simões transmite apelos de presidentes de sindicatos de marítimos e portuários aos chefes militares em defesa da Constituição Federal e da posse de João Goulart na Presidência da República (…). O Deputado Pereira Nunes relata comício ocorrido na cidade de Niterói, Rio de Janeiro, em defesa da posse de João Goulart (…) Os deputados Nelson Carneiro, Aurélio Vianna, Clemens Sampaio, Pereira da Silva e Osmar Cunha encaminham a votação de requerimento de adiamento da discussão do Projeto de resolução 27/A, de 1959, que modifica o § 3º do artigo 182, do Regimento Interno (permissão de subemenda à proposta de emenda constitucional 16/61- Parlamentarismo). O Deputado Pereira da Silva ainda apresenta requerimento para que sejam tornadas sem efeito as prisões do Marechal Lott e de oficiais que se posicionaram contra o impedimento da posse do Sr. João Goulart.
(Fonte: Câmara dos Deputados. Anais da Câmara dos Deputados de 29/08/1961.)

Fonte 3:
Manifesto dos militares contra Goulart
(…) As Forças Armadas do Brasil (…) manifestam (…) a absoluta inconveniência, na atual situação, do regresso ao país do vice-presidente, Sr. João Goulart. (…) Já ao tempo em que exercera o cargo de ministro do Trabalho, o Sr. João Goulart demonstrara, bem às claras, suas tendências ideológicas, incentivando e mesmo promovendo agitações sucessivas e frequentes nos meios sindicais (…). E não menos verdadeira foi a ampla infiltração (…) de ativos e conhecidos agentes do comunismo internacional, além de incontáveis elementos esquerdistas. (…) Na presidência da República, em regime que atribui ampla autoridade e poder pessoal ao chefe de governo, o Sr. João Goulart constituir-se-á, sem dúvida alguma, no mais evidente incentivo a todos aqueles que desejam ver o país mergulhado no caos, na anarquia, na luta civil. (…).
(Fonte: Manifesto dos ministros das três Armas contra a posse de João Goulart, 30/8/1961)

Atividade: a partir da leitura e análise das três fontes acima, responda:
1) Qual é o assunto tratado nas fontes 1, 2 e 3?
2) Explique o que podemos constatar sobre a história do Brasil neste período a partir da leitura das fontes.
3) Qual é a principal crítica presente na fonte 2?
4) A fonte 3 foi elaborada por militares. Quais são as suas acusações em relação ao presidente João Goulart? E o que eles propunham?
5) Existe uma relação entre essas fontes? Explique, justificando com trechos, se necessário.
6) De onde foram retiradas essas fontes? E qual a importância da análise de fontes como essas para a compreensão da nossa história?

ATIVIDADES PARA A SEMANA DO DIA 17/08 ATÉ  21/08
Observação importante: As atividades devem ser feitas no caderno e enviadas por fotos. A entrega deve ser feita através do WhatsApp no particular (professora Erika), ou ainda pelo centro de mídias (CMSP) no classroom, e também podem me entregar pelo e-mail (erikacastelani@hotmail.com).

Entrega: até 24/08

Objetivo da aula: compreender o contexto que levou à ditadura civil-militar de 1964 e analisar o contexto político e econômico da década de 60.

Tema da aula: A ditadura militar (1964-1985)

Em 31 de março de 1964, militares contrários ao governo de João Goulart (PTB) destituíram o então presidente e assumiram o poder por meio de um golpe. O governo comandado pelas Forças Armadas durou 21 anos e implantou um regime ditatorial. A ditadura restringiu o direito do voto, a participação popular e reprimiu com violência todos os movimentos de oposição.  Na economia, o governo colocou em prática um projeto desenvolvimentista que produziu resultados bastante contraditórios, já que o país ingressou numa fase de industrialização e crescimento econômico acelerados, sem beneficiar a maioria da população, em particular a classe trabalhadora.

  • Antecedentes do golpe
Os militares destituíram do poder o presidente João Goulart, que havia assumido a presidência após a inesperada renúncia de Jânio Quadros (PTN), em 1961. Sua posse foi bastante conturbada e só foi aceita pelos militares e pelas elites conservadoras depois da imposição do regime parlamentarista. Essa fórmula política tinha como propósito limitar os poderes presidenciais, subordinando o Executivo ao Legislativo. Goulart, contudo, manobrou politicamente e conseguiu aprovar um plebiscito, cujo resultado restituiu o regime presidencialista.
O presidente, entretanto, continuou a não dispor de uma base de apoio parlamentar que fosse suficiente para aprovar seus projetos de reforma política e econômica. A saída encontrada por Goulart foi a de pressionar o Congresso Nacional por meio de constantes mobilizações populares, que geraram numerosas manifestações públicas em todo o país.
Ao mesmo tempo, a situação da economia se deteriorou, provocando o acirramento dos conflitos de natureza classista, entre os que defendiam reformas e distribuição de renda e os opositores a estas medidas. Todos esses fatores levaram, de forma conjunta, a uma enorme instabilidade institucional, que acabou por dificultar a governabilidade.
Nessa conjuntura, o governo tentou mobilizar setores das Forças Armadas, como forma de obter apoio político, mas a medida colocou em risco a hierarquia entre os comandos militares e serviu como estímulo para o avanço dos militares golpistas.
Em 1964, a sociedade brasileira se polarizou. As classes médias, as elites agrárias e os industriais se voltaram contra o governo e abriram caminho para o golpe civil-militar de 1964.

Atividade: Responda as questões abaixo de acordo com o texto:
1) Segundo o texto, quantos anos durou o regime militar e quais as principais transformações que caracterizaram esse período?
2) A posse do presidente João Goulart, anos antes do golpe militar, só foi possível com a imposição de um regime parlamentarista. O que significava isso?
3) Qual a maneira encontrada por Goulart para manter o apoio ao seu governo?
4) O que podemos compreender quando se diz que a crise econômica provocou conflitos de natureza classista?
5) Chamamos de golpe civil-militar devido o apoio dado aos militares por outros grupos. Quais foram esses grupos que também ficaram contra o governo de João Goulart?

A aula do Centro de Mídias pode ajudá-lo a compreender melhor esse momento da história do Brasil:



ATIVIDADES PARA A SEMANA DO DIA 10/08 ATÉ  17/08
Observação importante: As atividades devem ser feitas no caderno e enviadas por fotos. A entrega deve ser feita através do WhatsApp no particular (professora Erika), ou ainda pelo centro de mídias (CMSP) no classroom, e também podem me entregar pelo e-mail (erikacastelani@hotmail.com).

Objetivo da aula: A atividade procura descrever e analisar os processos históricos durante a Segunda Guerra Mundial e relacionar a Carta dos Direitos Humanos como fundamental na garantia dos direitos universais no mundo pós guerra. O texto e questões abaixo foram retirados do caderno do aluno, volume 2.

Tema da aula: A Segunda Guerra Mundial e a Carta dos Direitos Humanos

Fonte 1:
Os Vagões foram abertos e rampas de madeira colocadas na altura do assoalho para as pessoas descerem. Fomos recebidos pelos nazistas acompanhados de fuzis, apitos e cães de guarda. Se o fim daquela insuportável viagem representou um alívio, o pior ainda estaria por vir. “Alle runter! Alle runter!” (Desçam todos! Desçam todos!), eles gritavam. Foi a nossa saudação de boas-vindas. Quem não obedecia, apanhava. Muitas pessoas desceram cambaleando e outros foram arrastadas já sem vida de dentro dos vagões. Os prisioneiros do campo subiam e recolhiam os pertences dos novos companheiros e até penicos eram requisitados pelos nazistas. Imediatamente veio ordem de separação: “Direita! Esquerda!”. Crianças abaixo de 12 anos e velhos acima 60 eram separados à esquerda. (...) A seguir, rasparam nossos cabelos e todos os pelos do corpo. Sobre a pele raspada e irritada, esfregaram creolina. Ardia como carne viva. Por último, fomos empurrados para a sala de banho. (..) Ao chegar minha vez, estendi o braço. E uma numeração foi tatuada na parte externa do meu antebraço. Morria Andor Stern e nascia o “83892” (...).
(PIERIN, Gabriel Davi. Uma estrada na escuridão: a incrível história de Andor Stern, o único brasileiro sobrevivente ao holocausto.)

1) Considerando a narrativa, qual é o contexto a que se refere este fragmento?
2) Escreva sobre o que mais lhe chamou a atenção no fragmento.
3) Na fonte apresentada é possível reconhecer a organização dos campos de concentração? Explique o método utilizado pelos nazistas para a implementação deles.
4) Você já ouviu falar sobre o holocausto e práticas de extermínio utilizadas nos campos de concentração? Registre seus conhecimentos sobre esse assunto.

Fonte 2:
“Nós, os povos das Nações Unidas, resolvidos a preservar as gerações vindouras do flagelo da guerra, que, por duas vezes no espaço da nossa vida, trouxe sofrimentos indizíveis à humanidade, e a reafirmar a fé nos direitos fundamentais do homem, na dignidade e no valor do ser humano, na igualdade de direitos dos homens e das mulheres, assim como das nações grandes e pequenas, e a estabelecer condições sob as quais a justiça e o respeito às obrigações decorrentes de tratados e de outras fontes de direito internacional possam ser mantidos, e a promover o progresso social e melhores condições de vida dentro de uma liberdade mais ampla.”
(Trecho disponível no site das Nações Unidas Brasil)

Fonte 3:
Artigo II 1- Todo ser humano tem capacidade para gozar os direitos e as liberdades estabelecidos nesta Declaração, sem distinção de qualquer espécie, seja de raça, cor, sexo, idioma, religião, opinião política ou de outra natureza, origem nacional ou social, riqueza, nascimento, ou qualquer outra condição. Artigo III Todo ser humano tem direito à vida, à liberdade e à segurança pessoal.
(Fonte: Nações Unidas. Declaração Universal dos Direitos Humanos)

Leia atentamente o trecho da Declaração dos Direitos Humanos acima, assinada em 10 de dezembro de 1948, para responder:
1)  Qual é a relação dos artigos II e III com eventos históricos como o Holocausto? Explique.
2) Leia com atenção a fonte 2 e escreva um pequeno texto sobre a importância da ONU para a criação da Carta de Direitos Humanos, relacionando esta criação com a garantia e a defesa da dignidade humana.

Esta aula do Centro de Mídias pode ajudá-lo a compreender esse tema e desenvolver a atividade:


 ATIVIDADES PARA A SEMANA DO DIA 03/08 ATÉ  07/08
Observação importante: As atividades devem ser feitas no caderno e enviadas por fotos. A entrega deve ser feita através do WhatsApp no particular (professora Erika), ou ainda pelo centro de mídias (CMSP) no classroom, e também podem me entregar pelo e-mail (erikacastelani@hotmail.com).

Objetivo da aula: A atividade trabalha as causas da Segunda Guerra Mundial, principalmente no que se refere ao Tratado de Versalhes (que já vimos quando trabalhamos as consequências da Primeira Guerra) e suas consequências principalmente para a Alemanha. O objetivo da aula, portanto, é contextualizar as motivações do fascismo e nazismo e suas práticas. O texto e questões abaixo foram retirados do caderno do aluno.

Tema da aula: O contexto da Segunda Guerra Mundial

Tratado de Versalhes marcou nova fase do capitalismo, diz professor

Firmado há 100 anos, acordo entre nações buscou impedir hegemonia econômica da Alemanha, segundo docente da USP. Segundo o professor Everaldo de Oliveira Andrade, do Departamento de História da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da USP, o tratado foi assinado em uma situação peculiar, na derrota dos grandes impérios do centro – Austro-Húngaro, Alemão e Otomano. “Na verdade, o Tratado de Versalhes é parte de um conjunto de tratados. É o mais conhecido, mas houve outros tratados com outros países derrotados que impuseram uma série de dificuldades para que esses países se recuperassem rapidamente dos efeitos da Primeira Guerra Mundial”, afirma. (...)
O nazismo expressa uma tensão interna da sociedade alemã. É uma reação da pequena burguesia contra a possibilidade de uma revolução socialista na Alemanha. Representa uma reação exacerbada e radical da burguesia e do capital alemão contra o risco iminente de uma insurreição operária em um momento de crise econômica e social profunda na Alemanha, na década de 1930, pós-crise de 1929, que foi agravada, sim, se levarmos em consideração outros fatores, pelo Tratado de Versalhes.”
Porém, na opinião do professor, não há um fio de ligação direto entre o tratado e o nazismo, mesmo porque em outros países há fenômenos que ocorreram antes até da crise de 1929 como o fascismo italiano, em 1922, e logo a seguir, como a Falange Espanhola (1933-1934) e outros movimentos de extrema direita que se desenvolveram em outros países. “O nazismo tem esse componente de tentar ser uma resposta, e é uma situação de desespero de um setor da sociedade alemã que busca uma solução mágica, que acaba levando à tragédia da Segunda Guerra Mundial”, comenta, acrescentando que a Segunda Guerra Mundial é uma continuidade das tensões que não foram resolvidas na Primeira Guerra Mundial.
(Cláudia Costa. Jornal USP de 26 de jun. 2019)

Questões:
1) Qual nome do autor e a data em que foi escrito este artigo? Onde foi publicado? Podemos inferir as razões da elaboração do tratado? Explique.
2) Qual a principal razão da publicação do Tratado de Versalhes, segundo o autor do artigo?
3) O texto apresenta uma situação específica, vivenciada por grandes impérios, que situação é essa e quais são estes impérios?
4) Qual a opinião do especialista no texto sobre o Tratado de Versalhes e a questão do nazismo? Eles realmente estariam relacionados? Explique.
5) A partir do texto é possível inferir (deduzir) quais os motivos do surgimento do nazismo? Explique.

A aula do Centro de Mídias pode ajudá-lo a compreender melhor esse assunto:








                                    
 ATIVIDADES PARA A SEMANA DO DIA 27/07 ATÉ  31/07
O objetivo dessa semana será recuperar os temas trabalhados, tirando as dúvidas e fazendo as atividades do bimestre que ainda não foram entregues.
Observação importante: As atividades devem ser feitas no caderno e enviadas por fotos. A entrega deve ser feita através do WhatsApp no particular (professora Erika), ou ainda pelo centro de mídias (CMSP) no classroom, e também podem me entregar pelo e-mail (erikacastelani@hotmail.com).



 ATIVIDADES PARA A SEMANA DO DIA 20/07 ATÉ  24/07
Observação importante: As atividades devem ser feitas no caderno e enviadas por fotos. A entrega deve ser feita através do WhatsApp no particular (professora Erika), ou ainda pelo centro de mídias (CMSP) no classroom, e também podem me entregar pelo e-mail (erikacastelani@hotmail.com).

Objetivo da aula: Analisar o processo que favoreceu a ascensão dos regimes totalitários na Europa, essencialmente o fascismo e o nazismo.

Texto 1: Os regimes totalitários na Europa

            Após reconquistar a estabilidade econômica e política, a Europa Ocidental foi tomada por uma nova crise, gerada pelos efeitos da quebra da Bolsa de Nova York. Parte da população europeia, insatisfeita e influenciada pela propaganda antissocialista, apoiou regimes de governo de extrema direita.

·         A Europa no pós-guerra:

A década de 1920 foi um período de muitos contrastes. Os europeu estavam otimistas com o fim da guerra, mas havia temor em relação às dificuldades de um recomeço. A Grande Depressão, iniciada em 1929 com a quebra da Bolsa de Valores de Nova York, atingiu duramente os países da Europa Ocidental, ocasionando grave crise econômica e desemprego em massa na região. A insatisfação da população era grande. Cresciam os protestos contra o desemprego, a escassez de alimentos e a inflação. Esse contexto contribuiu para a radicalização política e a ascensão de governos autoritários.
No caso da Alemanha e da Itália, contudo, os regimes que se implantaram foram além do autoritarismo, configurando-se como totalitários. O totalitarismo caracteriza-se, principalmente, pela existência de um líder e um partido que tem poderes quase totais sobre o Estado, sem a regulação de outras instâncias; pela busca de homogeneização da sociedade, eliminando-se, simbólica ou fisicamente, aqueles grupos que não se enquadram no padrão imposto por aqueles que supostamente representariam a nação; e pela forte presença do Estado em todas as instâncias das vidas públicas e privadas, anulando-se as liberdades democráticas. O nazismo alemão e o fascismo italiano são exemplos desses regimes.
(NEMI, Ana Lúcia Lana. Geração alpha história: 9° ano. 2018. Pág., 82)


Texto 2:

            “[...] o fascismo existia mobilizando massas de baixo para cima. [...] O fascismo rejubilava-se na mobilização das massas e mantinha-as simbolicamente na forma de teatro público – os comícios de Nuremberg, as massas na praça Venezia assistindo aos gestos de Mussolini lá em cima da sacada – mesmo quando chegava ao poder; como também faziam os regimes comunistas. Os fascistas eram os revolucionários da contrarrevolução: em sua retórica (arte de falar bem), em seu apelo aos que se consideravam vítimas da sociedade, em sua convocação a uma total transformação da sociedade, e até mesmo em sua deliberada adaptação dos símbolos e nomes dos revolucionários sociais [...]”
(HOBSBAWM, Eric. Era dos extremos: o breve século XX – 1914-1991. SP: Cia das Letras, 2009. P 121.)

Atividade:
1) Segundo o primeiro texto, qual o contexto que contribuiu para a ascensão dos governos autoritários?
2) O nazismo alemão e o fascismo italiano são exemplos de regimes autoritários. Quais são as principais características do autoritarismo?
3) Considere o trecho da obra de Hobsbawm (texto 2), segundo o autor, como o fascismo mobilizava as massas?
4) Nos regimes autoritários como o nazismo a individualidade desaparecia em nome de um Estado total. Assim, as pessoas não produziam julgamentos morais sobre os preconceitos ou sobre as ideias de ódio defendidos pelo Estado. Com base nessas informações, escreva sobre a importância de refletir e se posicionar sobre as ações dos governos.

ATIVIDADES PARA A SEMANA DO DIA 13/07 ATÉ 17/07
Observação importante: As atividades devem ser feitas no caderno e enviadas por fotos. A entrega deve ser feita através do WhatsApp no particular (professora Erika), ou ainda pelo centro de mídias (CMSP) no classroom, e também podem me entregar pelo e-mail (erikacastelani@hotmail.com).

Objetivo da aula: compreender as principais causas da crise de 1929 nos EUA e suas consequências para a população

Tema da aula: A Crise de 1929

Ocorrida entre a Primeira e a Segunda Guerra mundiais, a Crise de 1929 foi um dos acontecimentos mais impactantes da História Contemporânea. Essa crise ocorreu nos meses de setembro e outubro de 1929, nos Estados Unidos, quando o valor das ações da Bolsa de Valores de Nova York despencou bruscamente, provocando a sua “quebra” (crash). A quebra da Bolsa de Nova York desencadeou, por sua vez, a Grande Depressão Americana, que durou até meados dos anos 1930.
·         O que ocasionou a crise?
A Crise de 1929 foi uma consequência da grande expansão de crédito por meio de oferta monetária (emissão de dinheiro e títulos) levada a cabo pelo Federal Reserve System (espécie de Banco Central dos EUA) desde os primeiros anos da década de 1920. No ano de 1929, essa expansão precisou ser freada pelo Governo, já que o ajuste de contas precisava ser feito. O Governo, então, parou de expandir a oferta monetária e começou a operar uma política de restrição de empréstimos. Temendo a desvalorização da moeda, muitas pessoas e empresas retiraram suas reservas dos bancos, dando início a um processo de recessão.
A solução mais saudável para esse problema seria o Governo controlar a recessão, permitindo a liberdade de preços e salários, até que o mercado se adequasse à nova situação. No entanto, ao contrário disso, o Governo passou a exercer arrochado controle sobre os preços e os salários, além de promover aumento de impostos. Isso agravou a recessão e, em 24 de outubro de 1929, houve a chamada “quinta-feira negra”, caracterizada pela queda vertical das ações por falta de compradores. Alguns dias depois, em 29 de outubro, ocorreu a “terça-feira negra”, quando vários e vários lotes de títulos foram colocados à venda na Bolsa de Nova York, em um último gesto desesperado, sem atrair, entretanto, compradores. Ações de bancos e empresas ficaram completamente desvalorizadas, o que provocou a falência deles e o consequente desemprego de cerca de 12 milhões de americanos.

Fonte 1:
O homem esfarrapado encarou o pai e depois riu, e seu riso atingiu a tonalidade de um relincho prolongado. O círculo de faces virou-se para o homem que ria. O relincho degenerou num acesso de tosse. Os olhos do homem estavam vermelhos e lacrimejavam quando, afinal, ele controlou seus espasmos.
— Vocês vão... vocês vão pro Oeste? Ó Deus do céu! — Começou a rir novamente. — Vão pro Oeste... bons salários, hem?... Deus do céu! — Parou e acrescentou em tom irônico: — Colher laranjas, não é? E pêssegos, não é? O pai falou cheio de dignidade:
— A gente pega o serviço que tiver. E lá tem serviço à beça... O homem esfarrapado relinchou com mais discrição. Tom irritou-se: — Que é que você acha de tão engraçado nisso? O homem esfarrapado calou a boca e olhou carrancudo para as tábuas do piso da varanda:
— Aposto que vocês todos vão pra Califórnia — disse, por fim. — Pois eu já lhe disse isso uma vez? — falou o pai. O esfarrapado disse lentamente:
 — Eu... eu estou justamente voltando de lá. Passei lá algum tempo. Todos os rostos dirigiram-se a ele. Os homens não se mexiam. O cicio da lamparina degenerou num suspiro, e o dono do acampamento deixou pousar os pés dianteiros de sua cadeira no chão, ergueu-se e bombeou a lamparina, até que o cicio tornou a se fortalecer, vibrando de novo, agudo. Sentou-se de novo, mas não a recostou mais à parede. O esfarrapado tornou a falar:
— Voltei para morrer de fome. Prefiro morrer de fome o mais rápido possível.
(Fonte: STEINBECK. John. As vinhas da Ira, capítulo XV.)

Fonte 2:

    Fila para pegar comida nos EUA durante a Grande depressão.

Atividade:
1) A partir da leitura do texto introdutório, explique resumidamente, com suas palavras o que foi a Crise de 29.
2) A Fonte 1, um trecho do livro as Vinhas da Ira, mostra um pouco da realidade dos norte-americanos, após a quebra da bolsa e a crise instalada. Qual era essa realidade?
3) A foto acima (Fonte 2) mostra uma fila de pessoas esperando por comida. Entretanto, o fundo dela representa outra situação, bastante contrastante. Como podemos relacionar a imagem do fundo dessa foto com o que estava acontecendo com a economia norte-americana?

Aula do Centro de Mídias:

ATIVIDADES PARA A SEMANA DO DIA 06/07 ATÉ 10/07


Observação importante: As atividades devem ser feitas no caderno e enviadas por fotos. A entrega deve ser feita através do WhatsApp no particular (professora Erika), ou ainda pelo centro de mídias (CMSP) no classroom, e também podem me entregar pelo e-mail (erikacastelani@hotmail.com).

Objetivo da aula: identificar e relacionar as dinâmicas do Capitalismo e suas crises, os grandes conflitos mundiais, os conflitos vivenciados na Europa e as relações de poder entre as nações.

Tema da aula: A Revolução Russa

Fonte 1: Os bastidores
            “Em fins de setembro de 1917, um professor de sociologia que percorria a Rússia veio visitar-me em Petrogrado. Os homens de negócios e os intelectuais haviam-lhe garantido que a revolução começara a declinar. O professor acreditou em tais informações e escreveu um artigo sustentando essa opinião. Entretanto, continuou a viajar pelo país, visitando cidades industriais e pequenas aldeias do interior. Com assombro, verificou então que a revolução parecia entrar em nova fase de desenvolvimento. Entre os operários das fábricas e os camponeses pobres ouvia-se frequentemente falar de "todas as terras aos camponeses" e "todas as fábricas aos trabalhadores". Se o professor tivesse visitado as trincheiras, verificaria, também, que os soldados só falavam em paz [...] O homem ficou aturdido, mas não havia razão para tal. Ambas as observações eram corretas. Na Rússia, as classes dominantes tornavam-se cada vez mais conservadoras, e as massas populares, cada vez mais radicais. Os capitalistas, os negociantes e os intelectuais achavam que a revolução não só já fora demasiado longe, como durara excessivamente [...] Era essa, também, a opinião dos socialistas "moderados", que dominavam então, e dos sociais-nacionalistas mencheviques e socialistas revolucionários, que apoiavam o Governo Provisório de Kerenski”.
(REED, John. Dez Dias que Abalaram o Mundo, capítulo 1.)

Fonte 2: Declaração dos Direitos dos Povos da Rússia
 “Em julho deste ano [1917], o Primeiro Congresso dos Sovietes proclamou o direito dos povos da Rússia de disporem de si próprios. O Segundo Congresso dos Sovietes, em novembro, confirmou e definiu claramente esse direito inalienável dos povos da Rússia. De acordo com a vontade daqueles dois congressos, o Conselho dos Comissários do Povo resolveu estabelecer, como base de sua ação, os seguintes princípios:
1. Igualdade e soberania dos povos da Rússia.
2. Direito dos povos da Rússia de disporem de si próprios, até a separação completa e a formação de Estados independentes.
3. Supressão de todas as restrições e privilégios de caráter nacional ou religioso.
4. Liberdade de desenvolvimento para todas as minorias nacionais e grupos étnicos que vivem em território russo.
Os decretos estabelecendo esses princípios serão promulgados depois da organização da Comissão das Nacionalidades.
        Em nome da República Russa, o comissário das Nacionalidades, Iossif Djugatchivili Stálin. O presidente do Conselho dos Comissários do Povo, V. Uliánov Lênin [15 de novembro de 1917]”.
(REED, John. Dez Dias que abalaram o mundo, capítulo XI.)

Fonte 3:
“No dia 16 de novembro, Lênin e Miliutin redigiram um boletim de instruções destinado aos delegados das províncias. Depois de impresso, esse boletim foi distribuído aos milhares, em todas as aldeias da Rússia:
1. Assim que chegar à província designada, o delegado deverá convocar uma reunião do Comitê Executivo dos Sovietes. Nessa reunião, depois de ler a legislação agrária, deve propor a convocação de uma assembleia plenária dos sovietes de distritos e de província.
2. O delegado deve pôr-se a par da marcha da revolução agrária de acordo com o seguinte formulário: a) Os domínios dos senhores da terra foram confiscados? Em que distritos? b) Quem administra as terras confiscadas? Os comitês agrários, ou os antigos proprietários? c) Os instrumentos agrícolas e o gado, que destino tiveram? 3. A superfície semeada pelos camponeses aumentou?
4. Que rendimento total calculam para esta província?
5. O delegado deve explicar que os camponeses, depois de tomarem posse da terra, devem fazer todo o possível para aumentar as colheitas e remeter o trigo com a maior rapidez possível às cidades. De outro modo, não será possível evitar a fome.
6. Que medidas foram ou vão ser postas em prática para colocar definitivamente as terras sob o controle dos comitês agrários das aldeias e dos distritos, ou dos sovietes?
7. Aconselhamos que as propriedades mais bem equipadas em instrumentos agrícolas sejam postas à disposição dos sovietes de assalariados agrícolas, sob a direção de agrônomos competentes”.
(REED, John. Dez dias que abalaram o mundo, capítulo XII.)

Atividade: As três fontes acima são trechos do livro “Dez dias que abalaram o mundo”, leia-os com atenção, considerando que foram escritos no contexto da Revolução Russa e responda as questões:
1) Qual o relato apresentado por John Reed na fonte 1? Explique.
2) No diálogo com um sociólogo, Reed relata o contexto pré-revolucionário, qual o ponto de vista da população e o ponto de vista das classes dominantes explicitados pela fonte 1?
3) Sobre o Primeiro Congresso dos Sovietes, explique qual foi a proposta desse evento ao povo da Rússia na fonte 2.
4) O que você acha que pode significar naquele contexto as frases: “disporem de si próprios” e “direito inalienável” (fonte 2). Justifique sua resposta.
5) Na fonte 3, o boletim de instruções propunha uma “marcha da revolução agrária”, ou seja, a organização da produção. Diante das condições da Rússia no período imperial, o que significava a organização proposta para a população camponesa? Explique dando exemplos do texto.

Aula do Centro de Mídias:
ATIVIDADES PARA A SEMANA DO DIA 29/06 ATÉ 03/07

ATIVIDADES

Leitura e análise de texto e pesquisa.
As atividades devem ser feitas no caderno e enviadas por fotos. A entrega deve ser feita através do WhatsApp no particular (professora Erika), ou ainda pelo centro de mídias (CMSP) no classroom, e também podem me entregar pelo e-mail (erikacastelani@hotmail.com).


Tema da aula: A Revolução Russa e o contexto da Primeira Guerra Mundial
Texto 1:
“O termo revolução é muito utilizado pelos historiadores, e podemos defini-lo como um processo de transformações profundas das estruturas políticas, econômicas e sociais. A palavra surgiu durante o Renascimento para fazer referência ao movimento dos corpos celestes com o sentido de “volta”, “rotação”. Ganhou um significado político com a Revolução Inglesa do século XVII durante a qual a monarquia foi abolida e, depois, restaurada. Somente no século XVIII, com a Revolução Francesa, o termo ganhou o significado que tem hoje, ou seja, uma transformação profunda nas estruturas de uma sociedade que altera, de forma definitiva, a vida política, social, cultural ou tecnológica.”
 (Fonte: Adaptado de Dicionário de conceitos históricos. SILVA, Karina Vanderlei e SILVA, Maciel Henrique (org). São Paulo: Editora Contexto, 2012.)

Texto 2:
“O Império Russo, no início do século XX, ainda vivia sob uma monarquia absolutista. Sua economia era baseada na agricultura, apesar dos investimentos, nas grandes capitais, para promover o desenvolvimento industrial. A maioria da população (cerca de 85%) não possuía terras, mas vivia do trabalho nas propriedades rurais em condições de miséria. Assim como ocorria na Europa Ocidental, os trabalhadores russos não tinham direitos. Nas fábricas, operários cumpriam longas jornadas de trabalho e recebiam salários muito baixos. Esses grupos sociais sustentavam os grupos privilegiados, como empresários, grandes proprietários de terras, a nobreza, militares e o alto clero da Igreja Ortodoxa Russa. Com uma grave crise econômica, as tensões aumentam e se agravam com a Primeira Guerra Mundial. Essa situação conduziu, em 1917, à Revolução socialista que pôs fim ao capitalismo na Rússia e causou grande impacto no mundo.”
 (Fonte: Elaborado especialmente para o Material de Apoio ao Currículo.)

Atividade: Considere os dois textos acima para responder às questões:
1) Segundo o texto 1, o que compreendemos hoje por revolução?
2) Segundo o texto 2, qual era a situação do Império Russo antes da Revolução? Exemplifique com citações do texto.
3) A condição da Rússia descrita acima levou à uma revolução, em que ano aconteceu e qual sua principal consequência?
4) Faça uma pesquisa e elabore um quadro comparativo entre as principais diferenças entre as propostas capitalistas e socialistas para uma sociedade. Não esqueça de colocar a fonte de onde retirou as informações. Essa pesquisa também pode ser feita a partir da explicação presente na aula do Centro de Mídias indicada abaixo:


ATIVIDADES PARA A SEMANA DO DIA 22/06 ATÉ 26/06
ATIVIDADES

Leitura e análise de texto e pesquisa.
Tema da aula: Movimentos de resistência ao colonialismo e imperialismo na África.

            Quando estudamos o conflito da Primeira Guerra Mundial, vimos que uma de suas causas mais importantes foi a disputa colonialista entre em potências, que desejavam se apropriar de territórios para obter matéria prima e mercado consumidor para seus produtos. Esse foi o caso da África, continente totalmente dividido entre as potências europeias.
Texto 1:
“A ocupação europeia na África encontrou resistência por parte das sociedades africanas. Esses movimentos de resistência eram organizados, tanto por povos que possuíam um governo centralizado, como por aqueles que tinham outras formas políticas de organização. Esta resistência foi permeada por lutas e conflitos que tentaram impedir a colonização europeia, embora a ostensiva dos países europeus tenha obtido sucesso devido à tecnologia bélica e de comunicação.”
(Fonte: Material de Apoio ao Currículo Paulista)

            São exemplos desses conflitos de resistência africana no:

·         Egito: O movimento foi liderado pelo coronel Ahmad Urabi, e teve início na década 1880. Neste período o governo se posicionava alinhado com os interesses otomanos (turcos) e britânicos. O exército encabeçou este movimento revolucionário que desejava a libertação do Egito.
·         Sudão: Movimento conhecido como Mahdiyya, liderado por Muhammad Ahmad al-Mahdi. O Mahdiyya foi um rebelião no Sudão contra a dominação dos otomanos, que assumiu propriedades de uma Guerra Santa (Jihad). Iniciou a partir do movimento de resistência e libertação do Egito.
·         Líbia: O país estava ocupado pelos otomanos quando foi repentinamente invadido pelos italianos em 1911. Os italianos exerceram um domínio precário sobre algumas cidades Líbias e enfrentaram grande resistência no interior.
·         Costa do Ouro: Rebelião Ashanti (1890-1900). Na Costa do Ouro (atual Gana), após os colonizadores britânicos terem substituído os líderes tradicionais por outros governantes, os ashanti se rebelaram.
·         Madagascar: A soberania malgaxe. O Reino de Madagáscar era independente e liderado pelo primeiro-ministro Rainilaiarivony.
·         Tanzânia, Ruanda, Burundi e partes de Moçambique: Revolta de Maji-Maji (1905-1907). O líder Kinjikitile reuniu diversos grupos étnicos na África Oriental Alemã (atual Tanzânia) contra a exploração imposta pelos colonizadores alemães.
·         Senegal: Rebelião de Mamadou Lamine (1898-1901). No Alto Senegal, Mamadou Lamine liderou rebeldes muçulmanos contra os colonizadores franceses.

Atividade:
      Escolha dois dos movimentos de resistência exemplificados acima e faça uma pesquisa mais detalhada sobre suas principais características, registrando em seu caderno.

Aula do Centro de Mídias:

 PARA A SEMANA DO DIA 15/06 ATÉ 19/06
ATIVIDADES

Leitura e análise de texto sobre as consequências da Primeira Guerra Mundial, a participação do Brasil e das mulheres.

Tema: A Primeira Guerra Mundial
(1914-1918)

Texto 1: Consequências da Primeira Guerra Mundial

Dentre as principais consequências da Primeira Guerra Mundial, podemos destacar cerca de milhões de mortos entre civis e militares o que provocou uma mudança no mapa da Europa. Os países derrotados entraram em grandes crises, problemas sociais como o desemprego, fome, pobreza e grande instabilidade política e social, fato que favoreceu o surgimento de regimes totalitários anos depois na Europa.
Além disso, é fundamental compreender o Tratado de Versalhes, assinado em 1919, na qual a Alemanha foi considerada responsável pela guerra e deveria pagar indenização aos países vitoriosos. Neste tratado a região da Alsácia-Lorena foi reincorporada à França e os alemães foram proibidos de continuar com a produção de armamento.
Por fim, houve a criação da Liga das Nações, uma organização internacional com objetivo de reunir as potências vencedoras da Primeira Guerra Mundial para negociar acordo de paz e evitar novos conflitos mundiais. Sua criação foi baseada nos 14 pontos do presidente americano Woodrow Wilson, em que consistia em bases fundamentais para a reorganização ordem mundial no pós-guerra.

Texto 2: As Mulheres na Guerra

“Cerca de 400.000 mulheres trabalhavam nas fábricas de guerra francesas no início de 1918, ou seja, um quarto da mão de obra nesse setor. A mão de obra feminina no Comércio e na Indústria, no fim de 1917 na França, era 20% superior ao seu nível anterior à guerra, de acordo com o Ministério do Trabalho. No Reino Unido, onde era mal visto antes do conflito que as mulheres casadas trabalhassem, independentemente de sua classe social, o crescimento foi ainda maior, por volta de 50%.
As francesas já trabalhavam muito antes de 1914, havia 7,7 milhões de mulheres recenseadas como ativas, ou seja, 36% da população ativa, muito mais do que no Reino Unido e na Alemanha”, explica Françoise Thébaut. Estas provinham principalmente da classe operária, e a guerra favoreceu a chegada ao mercado de trabalho das mulheres de classes abastadas.
Algumas se uniram ao front como enfermeiras, ou, no Reino Unido, a partir de 1917, como auxiliares do Exército (motoristas de caminhões e ambulâncias, cozinheiras, mecânicas).
Em 1918, suplicou-se em todas as partes que as mulheres voltassem para seus lares e suas atividades anteriores. Contudo, acabava de começar uma mudança importante: estas voltaram nos anos seguintes ao mercado de trabalho e foi confirmada a feminização dos empregos nas fábricas, no setor terciário e nas profissões liberais.”
(Fonte: Revista IstoÉ, de novembro de 2018)


Texto 3: Brasil na Primeira Guerra Mundial
A participação do Brasil na Primeira Guerra Mundial foi tímida e aconteceu apenas no último ano, a partir 1917. Não houve envio de soldados brasileiros para as batalhas. Após o ataque de um navio brasileiro carregado de café por navio alemães, o Brasil declarou guerra à Tríplice Aliança.
A participação brasileira se deu através do envio de equipes médicas, de armamentos e equipamentos de soldados, além da exportação de produtos agrícolas como café, borracha, açúcar e demais gêneros aos aliados da Entente.

Atividade:
1) Segundo o texto 1, quais foram as principais consequências da Primeira Guerra para o continente europeu?
2) O que estabelecia o Tratado de Versalhes?
3) Qual o objetivo principal da criação da Liga das Nações?
4) A partir do texto 2, um trecho de artigo da Revista IstoÉ, descreva quais as atividades desenvolvidas pelas mulheres durante a Primeira Guerra Mundial.
5) Como foi a participação do Brasil a Primeira Guerra?


ATIVIDADES PARA A SEMANA DO DIA 08/06 ATÉ 12/06
ATIVIDADES

Leitura e análise de texto sobre as fases da Primeira Guerra Mundial e pesquisa na internet.
Tema da aula: Primeira Guerra Mundial

Texto 1: Fases da Primeira Guerra Mundial

A Primeira Guerra Mundial pode ser dividida em três fases. A primeira fase é conhecida como Guerra de Movimento (1914), a segunda fase é a Guerra de Trincheiras (1915 – 1917) e, por fim, a Segunda Guerra de Movimento ou Fase Final (1918).
Nos primeiros meses as tropas tiveram como estratégia a movimentação e a ocupação dos fronts. Os alemães se movimentaram rapidamente e em poucas semanas já estavam próximo de Paris.
A partir de 1915, a segunda fase tinha como estratégia tentar conservar as posições dos fronts sem perder território para os inimigos. As trincheiras eram complexos de túneis, valas e abrigos. Ali os soldados lutavam, dormiam e comiam. Contudo, estavam expostos aos ataques aéreos, armas químicas e doenças. Os fronts eram protegidos com cercas de arames, colunas de ferros e sacos de areia.
A Guerra de Trincheira foi o período mais sangrento dessa batalha. Os conflitos aconteciam, quase sempre, nas áreas rurais e as conquistas territoriais eram lentas. Nesse período os dois blocos estavam equilibrados e a guerra ainda não apontava um vencedor.
A terceira e última fase foi marcada pela entrada de novas armas e um contingente grande de soldados enviados pelos Estados Unidos para o bloco da Entente. Em 1917, devido a um processo revolucionário (a Revolução Russa), a Rússia deixou a guerra.
A chegada dos norte-americanos possibilitou a invasão da Itália e da França. No final de 1918, já com sinais de fracasso, a Alemanha teve sua derrota decretada na Primeira Guerra Mundial. A paz só foi de fato estabelecida em 1919, depois da assinatura do Tratado de Versalhes, que veremos na próxima aula.

Texto 2: A Guerra de Trincheiras

A respeito dos horrores da Guerra de Trincheiras travada na Frente Ocidental, vale ressaltar o relato feito pelo historiador Eric Hobsbawm:

“Milhões de homens ficavam uns diante dos outros nos parapeitos de trincheiras barricadas com sacos de areia, sob as quais viviam como – e com – ratos e piolhos. De vez em quando seus generais procuravam romper o impasse. Dias e mesmo semanas de incessante bombardeio de artilharia […] “amaciavam” o inimigo e o mandavam para baixo da terra, até que no momento certo levas de homens saíam por cima do parapeito, geralmente protegido por rolos e teias de arame farpado, para a “terra de ninguém”, um caos de crateras de granadas inundadas de água, tocos de árvore calcinadas, lama e cadáveres abandonados, e avançavam sobre as metralhadoras, que os ceifavam, como eles sabiam que aconteceria”.

Atividade: Leia o texto para responder às questões:
1) Apresente resumidamente as principais características das três fases da guerra.
2) Que país teve participação no final da guerra e por que influenciou muito na derrota da Alemanha?
3) O trecho do livro do historiador Eric Hobsbawm traz um relato de como era o dia a dia nas trincheiras, fale um pouco sobre sua opinião em relação a esse relato.
4) A Primeira Guerra Mundial teve um grande número de baixas, principalmente devido às novas tecnologias de guerra adotadas. Pesquise quais foram essas novas tecnologias utilizadas e que mudaram completamente os conflitos.

Aqui está um link de um canal do YouTube, sobre a Primeira Guerra, que vai ajudá-los muito a compreendê-la!
https://www.youtube.com/watch?v=hWMjdYf7oPI 


ATIVIDADES PARA A SEMANA DO DIA 26/05 ATÉ 29/05


ATIVIDADES

Retomada de atividades anteriores.

ATIVIDADES PARA A SEMANA DO DIA 18/05 ATÉ 22/05


A Primeira Guerra Mundial
(1914-1918)

A Primeira Guerra Mundial envolveu as principais potências europeias em um conflito que se originou em 28 de julho de 1914, alastrando-se por todo o continente ao longo dos quatro anos seguintes, até 11 de novembro de 1918.

Origens do conflito

Imperialismo europeu e a concorrência comercial

Desde a segunda metade do século XIX (ou seja, a partir de 1850), diversas nações desenvolveram fortes políticas imperialistas, sendo esse um dos principais fatores políticos que instigaram o conflito. Países europeus, como a França, a Alemanha, a Inglaterra e a Itália, além dos Estados Unidos e do Japão, por exemplo, buscavam expandir ao máximo suas influências territoriais. Seus projetos eram pautados sobretudo na hegemonia sobre os países colonizados nas regiões asiática e africana e justificavam suas ações com base no etnocentrismo, em que supostamente “os países civilizados levariam o progresso aos povos mais primitivos”.
Em conjunto com novos conflitos emergentes e voltados às questões de disputas territoriais, como a Partilha da África, culminou em sentimentos crescentes de hostilidade entre os países. Enquanto algumas nações, como a França e a Inglaterra, exploravam colônias consideradas extremamente rentáveis, com grande oferta de matérias-primas e mercado consumidor, a Alemanha e a Itália, por exemplo, sentiam-se extremamente insatisfeitas com as divisões de territórios.
Nesse contexto, ainda existia uma forte pressão econômica e uma acirrada disputa pela conquista de mercados consumidores. O ambiente, voltado à concorrência comercial, contribuiu para a emergência de diversos conflitos de interesse.

Corrida armamentista

Diante do largo desenvolvimento industrial e da crescente concorrência econômica, algumas nações europeias também começaram a direcionar seus investimentos para um segmento muito específico: a indústria bélica. A crescente tensão na Europa culminou em uma corrida armamentista, na qual todos os países foram tomados por um sentimento de apreensão e incertezas, e então armaram-se diante da possibilidade de se proteger ou atacar.

Sentimento nacionalista

Muito associados aos ideais imperialistas, os pensamentos nacionalistas também ganharam força nesse contexto, contribuindo ainda mais para o clima receoso entre os países do continente europeu. Ao evocar o forte sentimento de pertencimento, o pangermanismo na Alemanha, por exemplo, despertou o ímpeto de unificação dos povos de origem germânica, com apoio do Império Austro-Húngaro. Já o pan-eslavismo originou a primeira tentativa de unificação entre o Império Russo e os demais países eslavos.

Política de alianças

Pressionados, muitos Estados saíram em busca de reforço militar e apoio político, unindo-se às nações cujos planos comerciais eram similares aos seus e, também, que tinham os mesmos inimigos. A primeira grande aliança é formada em 1880, a partir de acordos firmados entre Alemanha, Áustria-Hungria e Itália, recebendo o nome de Tríplice Aliança.

Na década seguinte, a França - cuja trajetória histórica revela inúmeras questões mal resolvidas com a Alemanha - une-se ao Império Russo, na busca pela articulação de uma aliança política e econômica. A Inglaterra, preocupada com os avanços bélicos propostos pelos germânicos, une-se à dupla originando em 1907, a chamada Tríplice Entente.

Atividade: Leia o texto para responder as questões (vocês também podem consultar as anotações no caderno que fizemos nas nossas últimas aulas):
1) No que consistia a política imperialista, uma das principais causas da Primeira Guerra?
2) Por que a partilha da África resultou em divergências entre os países, contribuindo para o início da guerra?
3) O que foi a corrida armamentista, ou “Paz Armada”?
4) Por que o nacionalismo foi sentimento que influenciou também o início da Primeira Guerra?
5) Por que se formaram blocos? Quais eram eles e quais países os formavam?


ATIVIDADES PARA A SEMANA DO DIA 11/05 ATÉ 15/05
ATIVIDADES

Leitura e análise de texto. Filme: “O Auto da Compadecida”.

Tema da aula: conflitos do início da República no Brasil

O cangaço

            Além de movimentos messiânicos (religiosos, em que seus líderes eram tidos como messias), outro fenômeno surgiu no sertão nordestino durante a Primeira República: o cangaço. A origem desse fenômeno está na formação de milícias armadas pelos fazendeiros, cujos integrantes eram chamados de “jagunços” ou “cabras”. Em contrapartida, os fazendeiros requeriam proteção e a prática de atos criminosos em benefício de seus interesses, como os confrontos com rivais para reafirmar seu poder.
            Alguns cangaceiros, porém, começaram a formar seu próprio bando, independentemente das ordens de fazendeiros. Armados, estabeleciam suas regras e eram chefiados por um lidera quem obedeciam e respeitavam. Esses grupos atacavam e saqueavam fazendas e vilas no sertão nordestino.
            Para sobreviver e movimentar-se com agilidade pela vegetação da caatinga, formavam bandos pequenos, com vinte a trinta pessoas. Vestiam-se com roupa típica dos vaqueiros do sertão nordestino – gibões (casaco curto de couro usado sobre a camisa) e chapéus de couro.
            O cangaço começou no final do século XIX e atingiu o apogeu na década de 1920, com o bando chefiado por Virgulino Ferreira da Silva, o Lampião. Outros líderes importantes foram Antônio Silvino e Corisco. A morte de Corisco, em 1940, marcou o fim do cangaço no Brasil.
            Até hoje os cangaceiros estão envolvidos em lendas de heroísmo romântico. Efetivamente, eram indivíduos marginalizados que tentavam sobreviver em meio ao poder dos grandes proprietários. Estes dominavam as terras, as leis, a polícia, a Igreja e o povo. Dessa forma, o cangaço representou uma alternativa às regras estabelecidas pelos coronéis e à opressão representada pelo latifúndio (as grandes propriedades de terra).

Atividade: Leia o texto com atenção e responda:
1) Onde e como surgiu o movimento do cangaço no Brasil?
2) Como se organizava e atuava o bando de cangaceiros, segundo o texto?
3) Quais datas marcam o apogeu e fim do cangaço e quais seus principais líderes?
4) Como ficou representado o cangaço na memória e história do sertão?
5) Você já havia ouvido falar sobre esse movimento ou sobre Lampião e sua esposa Maria Bonita? E qual sua opinião pessoal sobre esse movimento, o cangaço?

Sugestão: Assistir ao filme “O Auto da Compadecida”, baseado na obra de Ariano Suassuna. Uma comédia divertida que mostra um pouco da vida sertaneja e do cangaço: https://www.youtube.com/watch?v=XxYt_ZXc4sw


ATIVIDADES PARA A SEMANA DO DIA 04/05 ATÉ 08/05


ATIVIDADES
Aula do Centro de Mídias e atividade de leitura e interpretação de texto.

Tema da aula: Primeira República

            Esta atividade está dentro do tema discutido na aula do Centro de Mídias, que diz respeito às transformações do começo da República no Brasil.

Leia o texto a seguir para responder às questões:
           
Mesmo substituindo a “democracia censitária” do regime anterior, caracterizada pela participação política restrita, haja vista que somente eleitores com renda suficiente podiam votar, a Constituição republicana de 1981 não representou grandes avanços quando comparada ao sistema eleitoral substituído.
            Se a Constituição de 1891 “consagrou” a cidadania, estendida à população, inclusive os ex-escravos, não é menos verdade que as elites procuraram conter a participação popular.
            A liberdade de culto e de expressão, assim como o direito de associação e de propriedade, previstos em seus artigos, não foram o bastante para atender às necessidades da maioria. O próprio direito de voto, o mais importante direito político dentro de uma república, ficou prejudicado diante da exclusão dos analfabetos, uma vez que a população não sabia ler e escrever.
            Assim, o alargamento dos direitos políticos através do voto não se converteu numa participação efetiva da população, já que as vias de acesso ao debate foram bloqueadas pelos grupos dominantes, que se aproveitaram da miséria material e intelectual da massa para, por meios de adequações políticas, transformar a constituição republicana num instrumento legal de exclusão.

Questões:
1) De que maneira a Constituição de 1891 alterou o sistema eleitoral brasileiro?
2) Segundo o autor do texto, essa mudança garantiu que a população participasse massivamente das eleições? Justifique sua resposta.
3) O autor afirma que os grupos dominantes se aproveitaram da miséria da população para “transformar a constituição republicana num instrumento legal de exclusão”. Explique com suas palavras essa afirmação.
4) Em sua opinião, o que deveria haver na Constituição de 1891 para garantir a ampla participação popular?



ATIVIDADES PARA A SEMANA DO DIA 27/04 ATÉ 01/05


ATIVIDADES
Leitura e análise de texto, pesquisa e produção de história em quadrinhos.

Tema da aula: conflitos do início da República no Brasil

A Guerra do Contestado (1912-1916)

Ao longo de sua história, a região do Contestado foi alvo de sucessivos episódios de disputa política e econômica. Localizada entre os Estados do Paraná e Santa Catarina, a região foi marcada por essas disputas em razão da presença de uma rica floresta e uma grande região dedicada à plantação de erva-mate.
A construção de uma estrada de ferro interligando os estados de São Paulo e Rio Grande do Sul agravou o problema social ali instalado. Sob a liderança de um empresário estadunidense, a Brazil Railway Company comprou uma extensa área para construção desta estrada, onde diversas famílias já estavam instaladas. Após viabilizar o processo de desocupação das terras, a companhia atraiu a mão-de-obra de mais de 8 mil operários que participaram da gigantesca obra.
Depois de realizar a construção, a Brazil Railway adquiriu uma outra área com mais de 180 mil hectares onde realizaria exploração madeireira. Utilizando um moderno maquinário para a execução desse novo empreendimento, a empresa estrangeira precisou de um contingente mínimo de mão-de-obra, o que acabou forçando a expulsão de outra leva de pequenos agricultores que também estavam fixados naquela região.
Com a formação dessa massa de operários desempregados e camponeses desapropriados, a região do Contestado começou a presenciar um movimento messiânico (em torno de um messias, que justificava as ações pela fé). Diversos profetas, beatos e “monges” apareceram pregando ideais de justiça, paz e comunhão que seriam estabelecidos em um movimento de inspiração religiosa. O primeiro desses líderes foi o beato José Maria, que atacava o autoritarismo da ordem republicana e pregava novos tempos de prosperidade e comunhão espiritual.
José Maria agrupou diversos seguidores para a fundação da comunidade de Quadrado Santo, que viveu da agricultura subsistente e do furto de gado. Preocupados com a formação de comunidades desse mesmo tipo, os governos estadual e federal passaram a enviar expedições militares contra a população de Quadrado Santo. Ao saberem da ação do governo, os sertanejos fugiram para a cidade de Faxinal do Irani, no Paraná.
Após essa fuga, ainda no ano de 1912, um novo destacamento militar foi mandado para entrar em confronto com os seguidores de José Maria. Durante os conflitos, as tropas federais foram derrotadas, entretanto o líder espiritual acabou morrendo. Após esse primeiro confronto, os rebeldes começaram a reorganizar a comunidade de Quadrado Santo. No final do ano seguinte, uma nova luta foi travada com os militares e, mais uma vez, a comunidade do Contestado subjugou as autoridades republicanas.
Em 1914, o governo mais uma vez foi neutralizado com a fuga em massa dos moradores do contestado. No ano seguinte, outros confrontos seriam marcados com sucessivas derrotas do Exército. O já prolongado conflito só veio a ter um fim quando as tropas do governo foram mantidas por mais de um ano em confrontos regulares contra a comunidade revoltosa. Para tanto, utilizaram de aviões e uma pesada artilharia. No fim da luta, em 1916, milhares de sertanejos foram brutalmente executados.

Atividade 1: Responda às questões sobre a Guerra do Contestado.
1) Quais foram os principais motivos causadores de uma instabilidade social na região do Contestado?
2) O que era o movimento messiânico e qual o líder da Guerra do Contestado?
3) Por que passaram a mandar forças militares para a região, especificamente a comunidade de Quadrado Santo?
4) Como os sertanejos do Contestado reagiram, ou seja, como foram os conflitos?
5) O que levou ao fim da Guerra do Contestado, após quatro anos do início das transformações na região do Contestado?

Atividade 2: Assim como foi proposto na vídeo aula do centro de mídias, vocês podem escolher entre os temas trabalhados e produzir uma história em quadrinhos:
. Guerra do Contestado;
. Guerra de Canudos (postado no blog em março);
. Revolta da Vacina (trabalhado em sala de aula);
. Revolta da Chibata;
. Cangaço.
Esses são os cinco temas dos nossos seminários, como não vamos mais apresentá-los, vocês podem escolher um deles para produzir a HQ. Usem o caderno de desenho para fazer!



Importante: Queridos alunos, esse tema refere-se aos seminários que seriam apresentados. Devido à impossibilidade, elaborei um texto simples com o tema de cada um deles e irei enviando um de cada vez, para que vocês leiam e respondam algumas questões. Vocês também podem pesquisar imagens, mapas, textos e vídeos sobre o assunto na internet. É bem curiosa a Guerra de Canudos! Um abraço e se cuidem.

Tema da aula: A Guerra de Canudos

A Guerra de Canudos

A Guerra de Canudos é tida como um dos principais conflitos que marcam o período entre a queda da monarquia e a instalação do regime republicano no Brasil (tema que já estudamos). No entanto, antes de sabermos maiores detalhes sobre a formação do Povoado de Canudos e o início das batalhas, devemos contemplar algumas passagens da vida de seu principal líder: Antônio Conselheiro.

Nascido no interior do Ceará, Antônio Conselheiro cresceu em uma família de padrão de vida mediano. Durante sua infância teve uma educação diversa que lhe ofereceu contato com a geografia, a matemática e as línguas estrangeiras. Aos vinte e sete anos, depois da morte de seu pai, assumiu os negócios da família. Não obtendo sucesso, abandonou a atividade. Na mesma época, casou-se e exerceu funções jurídicas.
Com o abandono da mulher, Antônio começou a vaguear pelo sertão nordestino. Em seguida, envolveu-se com uma escultora chamada Joana Imaginária, com quem acabou tendo um filho. Em 1865, Conselheiro abandonou a mulher e o filho e retornou à sua peregrinação sertaneja. Nessas andanças, começou a construir igrejas, cemitérios e teve sua figura marcada pela barba grisalha, a bata azul, sandálias de couro e a mão apoiada em um bastão.

Nessa época, sob a perspectiva de alguém influenciado pelas contrariedades pessoais e os problemas socioeconômicos do sertão, Antônio Conselheiro iniciou uma pregação religiosa defensora de um cristianismo primitivo. Defendia que os homens deveriam se livrar das opressões e injustiças que lhes eram impostas, buscando superar os problemas de acordo com os valores religiosos cristãos. Com palavras de fé e justiça, Conselheiro atraiu muitos sertanejos que se identificavam com a mensagem por ele proferida.

Desde o início, autoridades eclesiásticas e setores dominantes da população viam na renovação social e religiosa de Antônio Conselheiro uma ameaça à ordem estabelecida. Em 1876, autoridades lhe prenderam e o enviaram de volta para o Ceará. Depois de solto, Conselheiro se dirigiu ao interior da Bahia. Com o aumento do seu número de seguidores e a pregação de seus ideais contrários à ordem vigente, Conselheiro fundou – em 1893 – uma comunidade chamada Belo Monte, às margens do Rio Vaza-Barris.

Consolidando uma comunidade não sujeita ao mando dos representantes do poder vigente (da República), Canudos, nome dado à comunidade por seus opositores, se tornou uma ameaça ao interesse dos poderosos. De um lado, a Igreja atacava a comunidade alegando que os seguidores de Conselheiro eram apegados à heresia e à depravação. Por outro, os políticos e senhores de terra, com o uso dos meios de comunicação da época, diziam que Antônio Conselheiro era monarquista e liderava um movimento que almejava derrubar o governo republicano, instalado em 1889.
Incriminada por setores influentes e poderosos da sociedade da época, Canudos foi alvo das tropas republicanas. Ao contrário das expectativas do governo, a comunidade conseguiu resistir a quatro investidas militares. Somente na última expedição, que contava com metralhadoras e canhões, a população apta para o combate (homens e rapazes) foi massacrada. A comunidade se reduziu a algumas centenas de mulheres, idosos e crianças. Antônio Conselheiro, com a saúde fragilizada, morreu dias antes do último combate. Ao encontrarem seu corpo, deceparam sua cabeça e a enviaram para que estudassem as características do crânio de um “louco fanático”.

Atividades:
1ª) Leia o texto para responder às questões:
a) Em que momento da história do Brasil ocorreu a Guerra de Canudos?
b) Quem foi o líder de Canudos, quais suas principais características e como começou a influenciar as pessoas?
c) O que defendia o líder?
d) Por que o arraial de Canudos passou a ser visto como uma ameaça?
e) Qual o desfecho, ou seja, como terminou essa guerra?


2ª) Pesquisa:
A palavra favela, que remete às comunidades surgidas no começo da República no Rio de Janeiro (que também já estudamos), está relacionada à Guerra de Canudos. Pesquise a origem histórica dessa palavra, tentando explicar essa ligação.
Observação: Vocês podem se organizar para fazer as atividades, não precisando fazê-las de uma vez. Sugiro que leiam com atenção e respondam as questões e depois, façam a pesquisa com calma.




ATIVIDADE DE GEOGRAFIA – 9º ANO: REFERENTE A QUARENTENA DOS ALUNOS:

I-        LEIA O TEXTO E O MAPA DO MUNDO E RESPONDA AS QUESTÕES ABAIXO:

Contemporaneamente, os progressos técnicos, estão intimamente ligados à aceleração do tempo, característica chave do processo de globalização.

Aceleração é algo, que muda as nossas relações com a distância geográfica, agora mais facilmente transporta. Trata-se da compressão do tempo-espaço, como pode ser observada no mapa abaixo, o encolhimento do mapa do mundo graças as inovações nos transportes que encolhem o espaço por meio do tempo:


1-      Escreva o que se vê no mapa acima?
2-      O que posso saber, por meio da observação completa desta fonte de informação?
3-      É possível identificar crescimento ou variação de algum elemento?
4-      Será que todos os lugares e povos são atingidos pela globalização com a mesma intensidade?
OBS: Estou reproduzindo as frases dentro do mapa, por ordem crescente:
1-      1500 – 1840 – Velocidade das carruagens e dos barcos a velas: 16km/por hora.
2-      1850 – 1930 - Velocidades das locomotivas a vapor: 100km/h.
Barcos a vapor: 57 km/h.
3-      Anos 1950: Aviões a propulsão: 480 – 640 Km/h.
4-      Anos 1960Jatos de passageiros: 800 – 1100 Km/h.




ATIVIDADES DE GEOGRAFIA – 9º ANO – REFERE-SE A REPOSIÇÃO DE CONTEÚDOS, PARA OS ALUNOS QUE ESTÃO DE QUARENTENA:

HABILIDADES:
·         - Identificar por meio de textos, mapas, tabelas e/ou gráficos, elementos que estimulam e aceleram o processo de globalização.
·         - Identificar por meio de textos, mapas situações do processo de globalização que expressem as diversidades e desigualdades regionais, na escala global.
·         - Extrair ideias principais, por meio da leitura e interpretação de textos e das ideias resultantes da discussão coletiva em sala de aula.
I- Faça a leitura do texto e responda as atividades:
[...] O cidadão norte americano, desperta num leito construído segundo padrão originário do Oriente Próximo, mas modificado na Europa Setentrional, antes de ser transmitido a América. Sai de baixo de cobertas feitas de algodão, cuja planta se tornou doméstica na Índia; ou de linho ou de lã de carneiro, um e outro domesticados no Oriente Próximo; ou de seda cujo emprego foi descoberto na China. Todos esses materiais foram fiados e tecidos por processos inventados no Oriente Próximo. Ao levantar da cama faz uso dos mocassins que foram inventados pelos índios das florestas do leste do EUA e entra no quarto de banho, cujos aparelhos são uma mistura de invenções europeias e norte americanas, que é vestuário inventado na Índia, e lava-se com sabão que foi inventado pelos antigos gauleses, faz a barba que é um rito masoquista que parece provir dos sumerianos ou do antigo Egito [...]
[...] lê notícias do dia, impressas em caracteres inventados pelos antigos semitas, em material inventado na China e por um processo inventado na Alemanha. Ao inteirar-se das narrativas dos problemas estrangeiros, se for um bom cidadão conservador, agradecerá a uma divindade hebraica, numa língua indo-europeia, o fato de ser cem por cento americano [...].
LINTON,Ralp. O homem: uma introdução a antropologia.

      1-      Grife as palavras desconhecidas e pesquisem seu significado no dicionário.   
      2-      Grife as ideias principais do texto.
      3-      Redija, com um texto próprio, a ideia principal do texto.   
      4-      Elabore uma síntese.
      5-      Considerando que as trocas atuais são muito mais volumosas e aceleradas, até onde terão chegado as influências entre os povos?
      6-      Isso dará condições para perceber-se que na atualidade a escala mundial está bem mais plena de relações?
      7-      Será que estamos nos transformando em “cidadãos do mundo”, bem mais do que apenas cidadãos nacionais?

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